O eu lírico construiu narrativas dentro de sua mente e se aprisionou lá, onde as mazelas e sofrimentos da realidade não alcançam.

Descobrindo que do terceiro andar posso ver o sol indo embora e o fim de tarde valsando sobre as incertezas da vida.

Se perder nos olhares alheiam buscando imaginar onde as almas aflitas querem estar.

É impossivel continuarmos a caminhada sem nem ao menos ter um bom relacionamento com aquele que nos guarda, com aquele que devemos comungar

Amar pessoas e usar objetos? Que lógica existe nisso? A cada geração, algumas coisas perdem o sentido...

Construindo mundos com a escrita,
escrevendo a partir daquilo que vejo e falando sobre o que ainda não se pode ver.

A insensatez deu a ilusão de que a liberdade era real, e Jonny não passava de um escravo das suas vontades.