Lilia San Martín Elmandjra

A história de Lilia San Martín Elmandjra tem seu início com seu pai, Ayham, um dos filhos da dinastia Alauita (Casa de Alaoui) e parte da linha de sucessão ao trono de Marrocos. Em meados dos anos 90, o avô de Lilia e Rei marroquino afirma um acordo com Cuba, aproveitando que a guerra fria encontrava-se em seu final, marcado pela queda do muro de Berlim. O acordo permitia com que houvesse entrada de médicos e enfermeiros cubanos para auxiliar o sistema de saúde do país, ainda não consolidado e que necessitava urgentemente de suporte estrangeiro. O que o Rei não esperava era que uma enfermeira cubana, Alexandra San Martín, que prestava serviço ao governo acabaria encantando o jovem príncipe. Ao final da sua contratação, sua permanência no país é negada e ratificada pelo próprio monarca ao abominar que uma ocidental entrasse na linhagem real.

Para viver o romance proibido, os dois saem de Marrocos em fuga para que Alexandra pudesse ter seu bebê na ilha caribenha em maior segurança. Assim, a jovem é criada pelos pais em Cuba, consolidando a sua língua materna no espanhol, enquanto obtinha também fluência em árabe e Ingles, devido às influências de seus pais. Ainda que houvesse uma ótima criação, durante toda a sua adolescência sua origem é um mistério e seu pai se mostra muito reservado sobre seu parentesco. É apenas ao atingir a maioridade que descobre a linhagem a qual faz parte e pretende mantê-la em segredo enquanto puder. Por tradição, as mulheres só assumiriam o reinado em caso de serem as únicas herdeiras possíveis, portanto não acreditava que correria o risco de assumir algum título real.

Desta forma, a jovem se dedica em ter uma formação superior forte em Cuba ao estudar Medicina. E, ao graduar-se, decide por seguir o mesmo caminho de sua mãe. Entra para o projeto de parcerias do governo para trabalhar fora do país, entrando em uma lista de espera para ser convocada pela Venezuela. O que Lia não esperava era que em meio as tentativas imparáveis de seu avô de estabelecer um casamento arranjado de modo a trazê-la ao país de seu pai e integra-la à sociedade arábica novamente, Lilia receberia o contato inesperado das forças policiais da Itália.

Em sua graduação, a médica teria se destacado em seu trabalho e residência forense, tornando-se referência acadêmica e profissional na área em nome da universidade. A partir de seu destaque, a mulher teria chamado a atenção de um conhecido de seu pai sobre sua especialização em perícia criminal que não mediu esforços para fornecer uma vaga no país europeu.

Apesar de querer dar continuidade ao serviço prestado a outros países como a sua mãe teria feito, a jovem cubana-marroquina se vê em um emaranhado de problemas. Em Cuba era fácil demais ser encontrada pelas forças arábicas e ter seu destino definido por seu ascendente. Por isso, Lilia aceita e decide seguir a carreira policial no exterior após um ano de treinamento.

No total, a jovem possui 7 anos de profissionalização a partir de seus 17 anos, quando se forma no ensino médio e ingressa na universidade. Sempre se destacou em tudo que fazia na área acadêmica e profissional. Atualmente trabalha como perita criminal e iniciou sua especialização em psiquiatria para dar continuidade ao seu trabalho por outra perspectiva. Por ser mulher jovem e hispânica, com ancestralidade árabe, tem sua capacidade e competência constantemente desafiadas pelos outros policiais.

Sua identidade e posição na linhagem sucessora se mantém como um segredo fortemente guardado por ela. E o único capaz de espalha-lo é seu ex-noivo.

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