você.
inefável.
as vezes sinto que te conheço desde sempre. você faz com que eu me sinta em casa, em segurança, e faz tanto tempo que não sinto algo parecido ou similar.
pra mim, a coisa mais extraordinária em você é que: eu passo muito tempo pensando em algo significativo o bastante pra te descrever. eclipse. inefável. elysian. mas tudo parece tão pouco ainda.
tenho certeza que independente da palavra que eu usar, da metáfora que eu inventar ou do poema que escapar de mim ainda seria tão pouco pra chegar perto de você. seria tão raso pra chegar perto do que você é.
certo, eu estou falando tantas coisas, mas me sinto tão eufórica, não faço a mínima ideia de como começar ou terminar, mas essa é a parte que eu menos me preocupo, eu sei que você vai entender. você sempre entende o que eu falo.
me sinto sortuda por cada instante com você. por cada memória que ainda será projetada. me sinto a melhor pessoa do mundo por conseguir fechar meus olhos e sentir seus dedos por minhas pele e seus olhos vidrados em mim.
creio que eu nunca tenha lhe dito isso, mas no livro de “os sete maridos de evelyn hugo” tem uma parte que me marca muito. é o momento em que a evelyn nota que está se apaixonando pela célia e ela diz “eu queria dar muitas coisas para a célia. eu queria que tudo o que era meu fosse dela também. eu me perguntei se era isso que amar alguém significava” e eu quero que tudo que seja meu, também seja seu, eu amo dizer pra você as coisas que eu sei ou que eu gosto, eu quero compartilhar cada pequena coisa favorita que eu possua na minha vida, porque é esse o jeito em que eu consigo achar pra demonstrar o tamanho do meu apreço e amor.