Transplante de pele

Curativos(cobertura)

INTRODUÇÃO

O tratamento das áreas doadoras de enxerto de pele parcial permanece controverso, pois nao há consenso sobre o tipo de curativo ideal para promover a restauraçao desta área e há uma variaçao considerável de conduta entre as diferentes instituiçoes1,2. Os enxertos de pele de espessura parcial sao obtidos por meio de ressecçao da epiderme e parte da derme com a utilizaçao de faca de Blair ou dermátomos elétricos, deixando uma ferida na área doadora3.

O principal objetivo no tratamento de feridas cutâneas superficiais ou de espessura parcial é a reduçao do tempo de restauraçao. Além disso, o curativo ideal para aplicaçao em área doadora deve causar pouca ou nenhuma dor e gerar conforto para o paciente, reduzir infecçao e o extravasamento de exsudato e resultar na formaçao mínima de cicatrizes, além de ser barato e fácil de usar1,4-7.

Devido à grande variedade de curativos disponíveis para cobrir áreas doadoras, cada um capaz de controlar em maior ou menor grau cada um dos fatores avaliados, os profissionais costumam usar o curativo com o qual eles sao mais familiarizados, independentemente do desempenho, sendo o curativo com alginato um dos mais populares8-12.

Curativos com base em colágeno sao práticos e facilmente aplicados devido à sua estrutura simples e relativa uniformidade, além de ampla disponibilidade13. O curativo com colágeno associado ao alginato tem baixa antigenicidade, açao hemostática e promove o crescimento celular, pois fornece um arcabouço para o crescimento de tecido e quimiotaxia para fibroblastos, granulócitos e macrófagos, além de sua hidrofilicidade, que permite a aderência celular14.

Este curativo é indicado para feridas superficiais e profundas com baixa ou moderada exsudaçao, principalmente em queimaduras de segundo grau superficial e áreas doadoras15. Os curativos de colágeno devem ser recobertos com uma película transparente de polímero semioclusiva, como o poliuretano, ligado à sua superfície externa, de forma a oferecer uma barreira mecânica resistente ao ataque de bactérias, ao trauma e permitir trocas gasosas13,16.

O objetivo deste estudo é comparar a utilizaçao do curativo de colágeno bovino e alginato de cálcio com o tradicionalmente utilizado em nossa instituiçao, o curativo de gaze tipo rayon, em áreas doadoras de enxerto de pele parcial em relaçao a: dor, tempo de restauraçao, tempo de internaçao e custos.

RESULTADO

Foram estudados 30 pacientes, com idade variando de 12 e 60 anos. Quinze desses pacientes tiveram suas áreas doadoras cobertas com o curativo de colágeno e alginato de cálcio, os quais apresentaram reduçao dos níveis álgicos em 79,5% (p<0,01), menor tempo de internaçao e epitelizaçao, média de 5,8 dias (p<0,01) e reduçao dos custos hospitalares em cerca de 47% (p<0,01) em comparaçao com o curativo de rayon. Nenhum apresentou infecçao na área doadora.

CONCLUSÃO

O curativo de colágeno e alginato de cálcio apresentou melhor custo-benefício em relaçao ao rayon para cobertura de áreas doadoras de enxertos de pele parcial, com reduçao significativa da dor, do tempo de restauraçao tecidual, do período de internaçao e do custo final de internaçao por paciente.

Transplante de rins

Recuperação

Após a realização da cirurgia, inicia-se o período de
recuperação imediata do transplante renal, que geral-
mente leva de cinco a sete dias. Nessa primeira fase, o
paciente pode necessitar passar um ou dois dias na
Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ou na unidade semi-
intensiva do hospital, embora isso não seja necessário
na maioria das vezes. A seguir, o paciente é encaminha-
do ao setor de internação geral, onde pode ficar por
uma semana ou mais, quando então recebe a alta hos-
pitalar e é encaminhado para acompanhamento
ambulatorial.No pós-operatório imediato, o paciente dispõe de
médico e pessoal de enfermagem disponíveis nas 24
horas do dia. Nessa fase o paciente deve pedir todos os
esclarecimentos que necessita, inclusive sobre oscedimentos que estão sendo nele realizados. O pacien-
te será avaliado através de aparelhos apropriados: seu
estado clínico observado, exames laboratoriais realiza-
dos e suas funções vitais controladas.
r Respiração: em alguns casos raros pode ser neces- :
sária a manutenção da respiração por aparelho após a
cirurgia do transplante, mas de maneira geral, o pacien-
te já chega à unidade respirando espontaneamente, sem
ajuda de aparelhos.
r Alimentação: após um período de 8 a 12 horas de :
jejum, se houver condições clínicas, o paciente já pode
se alimentar com dietas leves.
r Medicamentos: administração intravenosa de soros,
além de medicações para evitar dor, infecções e rejei-
ção serão administradas inicialmente pela veia e de-
pois por via oral.
r Drenagem: eventualmente haverá a colocação de um :
dreno (pequeno tubo) no corte cirúrgico a fim de elimi-
nar sangue e líquidos acumulados.
r Sonda vesical Sonda vesical: será inserida durante a cirurgia com
o objetivo de facilitar a eliminação da urina. A quantida-
de de urina eliminada será computada diariamente. A
sonda vesical é retirada na maioria dos serviços entre o
5º e o 7º dia, mas pode ser necessária a sua manuten-
ção por mais tempo.Cuidados durante a
recuperação hospitalar
Após a cirurgia, iniciam-se os cuidados médicos que
vão durar por toda a vida do transplantado. Exames
clínicos, laboratoriais e de imagens são feitos de acor-
do com o protocolo de cada serviço e segundo a neces-
sidade de cada caso. Ocorrerão também visitas diárias
de médicos, cirurgiões, enfermeiros, nutricionistas e,
se necessário, fisioterapeutas.
Alta hospitalar
r A alta ocorre em geral após uma semana de cirurgia,
mas vai depender da recuperação de cada paciente.
r A enfermeira dará orientações importantes quanto
ao acompanhamento ambulatorial, indicando cuidados
específicos, em relação à medicação prescrita, exames
laboratoriais, datas de retorno em consulta etc. Para o
sucesso do transplante, é necessário que todas essas
orientações sejam rigorosamente cumpridas.
r A retirada de pontos ocorre entre 7 e 10 dias apósa cirurgia.Após o transplante renal, os pacientes precisam es-
tar cientes dos enormes riscos de perda do transplante
e de complicações, decorrentes do uso insuficiente,
inadequado ou não supervisionado dos medicamen-
tos imunossupressores, mesmo após muitos anos de
transplante.
Alguns sinais clínicos podem ser acompanhados pelo próprio paciente em casa a pós a alta:

- controle da pressão arterial, controle do peso(cuidados com a medicação prescrita pelo médico), verificar temperatura caso de febre informar o médico.

-conclusão para uma boa recuperação é imprescindível a disciplina e cuidado do paciente, respeitando os cuidados médicos.

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