AMOR E O VELHO BARQUEIRO

Chegando, afinal à margem do grande rio, o Amor avistou três barqueiros que se achavam indolentes, recostados nas pedras.

Dirigiu-se ao primeiro:

– Queres, meu bom amigo, levar-me para a outra margem do rio?

Respondeu o interpelado, com voz triste, cheio de angústia:

– Não posso, menino! É impossível para mim!

O Amor recorreu, então, ao segundo barqueiro, que se divertia em atirar pedrinhas no seio tumultuoso da correnteza.

– Não. Não posso – recusou secamenteterceiro e último barqueiro, que parecia o mais velho, não esperou que o Amor viesse pedir-lhe auxílio. Levantou-se, tranqüilo, e, estendendo-lhe, bondoso, a larga mão forte, disse-lhe:

– Vem comigo, menino! Levo-te sem demora para o outro lado.

Em meio a travessia, notando o amor a segurança com que o velho barqueiro barquejava, perguntou-lhe:

– Quem és tu? Quem são aqueles dois que se recusaram a atender ao meu pedido?

– Menino – respondeu, paciente, o bom remador

-o primeiro é o Sofrimento; o segundo é o Desprezo.

Bem sabes que o Sofrimento e o Desprezo não fazem passar o Amor!

– E tu, quem és, afinal?

– Eu sou o Tempo, meu filho – atalhou o velho barqueiro.

– Aprende para sempre a grande verdade.

Só o Tempo é que faz passar o Amor!

E continuou a remar, numa cadência certa, como se o movimento de seus braços possantes fosse regulado por um pêndulo invisível e eterno.

Sofrimento, desprezo…Que importa tudo isso ao coração Apaixonado?

O Tempo, e só o Tempo, é que faz passar o Amor

O que é o amor

3. O que é o amor?
Em uma sala de aula, haviam várias crianças; quando uma delas perguntou a professora:

– Professora, o que é o AMOR?

A professora sentiu que a criança merecia uma resposta a altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor. As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:

– Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.

A primeira criança disse:
– Eu trouxe esta FLOR, não é linda?


A segunda criança falou:
– Eu trouxe esta BORBOLETA – veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.

A terceira criança completou:
– Eu trouxe este FILHOTE DE PASSARINHO – ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?

E assim as crianças foram se colocando.
Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.

A professora se dirigiu a ela e perguntou:
– Meu bem, por que você nada trouxe?

E a criança timidamente respondeu:
– Desculpe, professora. Vi a FLOR, e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu PERFUME exalasse por mais tempo. Vi também a BORBOLETA, leve, colorida… Ela parecia tão feliz, que não tive coragem de aprisioná-la.

Vi também o PASSARINHO, caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe, e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo: o perfume da flor; a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?

A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera, que só podemos trazer o AMOR em nosso coração

A LOJA DE CD’S

Era uma vez um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura. Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe.

Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam. Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, que parecia ser feita de ternura e beleza.

Foi amor à primeira vista. Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada. Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava. Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD.

Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era e disse:

embrulhasse. Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por alí, admirando aquela figura divina.

Daquele dia em diante, todos as tardes voltava à loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no closet, sem sequer abrir.

Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convidá-la para sair e conversar.

Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou, muito, a chamá-la para sair. Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulhá-lo. Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo.


No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu. Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a soluçar e disse:

-Então, você não sabe? Faleceu essa manhã.

Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito:

Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu adoraria.

Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem de carinho e a esperança de conhecer aquele rapaz.

Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente.
Diga-o já; amanhã pode ser muito tarde.

Aproveite e fale, escreva, telefone e diga o que ainda não foi dito.
Não deixe para amanhã. Quem sabe não dê mais tempo…

Autor desconhecido

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Ela venceu (n)o amor – Baseado em uma história real

Ela sempre foi demais para ele. De verdade. Não pela beleza, embora ela fosse verdadeiramente linda. Mas é que ela nunca se vendeu pro carrão dele, nem para os bíceps do “projeto verão” que ele cultivava com um cuidado repugnante. Ela jamais se vendeu como as moças que se atraíam pela superficialidade dele. Ela enxergou além, ela se apaixonou pelas qualidades que ele não tinha.


Ela se orgulhava de ter sido escolhida pelo cara mais cobiçado do bairro. Ela sorria diante das declarações de amor recheadas de falsidade e de erros de gramática, ela se sentia especial. Ela se sentia em um conto de fadas e ele não conseguia ser sequer um sapo. Mas, coitada, a paixão tem dessas coisas.


Era triste ver uns olhos tão cheios de verdade imersos na superficialidade de um príncipe metido e de pau, provavelmente, muito pequeno – e digo príncipe no pior dos sentidos que pode ser atribuído à palavra.

Ele saía nas noites de sexta rodeado de biscates, mas ela se contentava com as segundas-feiras em sua companhia. Ela não via o quanto ela merecia mais. Ela era tão mulher pra aquele menino que nunca virou homem. Ela tinha um sorriso tão largo, mas toda aquela falta de amor quase o apagou. Quase.


Ela esqueceu. Doeu, e provavelmente ela pensou que não suportaria. Porque, você sabe, dói mesmo. Mesmo quando a gente sabe que não tem que ser, dói. Mas passa. E pra ela passou. Ninguém lia a sua dor no seu olhar – por que ele jamais perdeu o brilho. Ela guardou aquela dor tão bem guardada que, num belo dia, nem mesmo ela a encontrou.

Ela continuou tão linda e tão mulher que me inspirou a escrever esse texto – e olha que ela nem sabe. Ela amou um idiota – mas, quem nunca? O importante é que ela não deixou que ele levasse nenhum pedacinho dela embora. Ele veio e passou, como uma tempestade que ensina a gente a ser mais forte.


Está mais linda do que nunca. Linda, viajada e bem amada. E o melhor disso tudo é que ela não faz questão de mostrar isso pra ele e nem pra ninguém – mas essas coisas a gente percebe no olhar, né? Quem a via de mãos dadas com um cara tão desprezível não imaginava que ela fosse tão mulher, mas ela provou que é.

Ele continua com as piores companhias possíveis. Sorrindo superficialmente, amando superficialmente, vivendo superficialmente. Até ele entendeu que não merecia tanto

Ela não se boicotou, enxugou as lágrimas e tratou de ser feliz como merecia. Foi em frente, de forma leve. Por que, além do que seus olhos poderiam ver naquele momento, havia algo – e alguém – melhor. E ela sabia. Por isso, ela venceu. Ela passou e deixou marcas, porque uma mulher de verdade sempre marca. E ele… Bem, ele só passou.

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Traz sua boca aqui para eu ver uma coisa?
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Eu gosto de nós dois, sabia?
Amor
Porque as mulheres gritam – e os homens calam
embrulhasse. Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por alí, admirando aquela figura divina.

Daquele dia em diante, todos as tardes voltava à loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no closet, sem sequer abrir.

Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convidá-la para sair e conversar.

Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou, muito, a chamá-la para sair. Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulhá-lo. Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo.


No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu. Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a soluçar e disse:

-Então, você não sabe? Faleceu essa manhã.

Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito:

Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu adoraria.

Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem de carinho e a esperança de conhecer aquele rapaz.

Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente.
Diga-o já; amanhã pode ser muito tarde.

Aproveite e fale, escreva, telefone e diga o que ainda não foi dito.
Não deixe para amanhã. Quem sabe não dê mais tempo…

Autor desconhecido

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O Visconde que me Amava

No começo dos anos setenta, Irina morava em Moscou e trabalhava no Instituto de Economia Global e Relações Internacionais. Ali, ela conheceu o professor norte-americano Woodford McClellan. O casal se apaixonou e se casou dois anos depois, em maio de 1974. Porém, apenas três meses depois, o visto de Woodford expirou e ele teve que deixar a União Soviética e voltar para os Estados Unidos.

Ele tentou repetidamente visitar a sua esposa em Moscou, mas sua entrada era sempre negada. Irina, por sua vez, não tinha permissão para deixar o país e sequer lhe explicavam o porquê. Os recém-casados comemoravam seus aniversários de casamento com cartões, fotografias e telefonemas.

Mais de onze anos depois, Irina finalmente recebeu sinal verde para se mudar para os Estados Unidos. No fim de janeiro de 1986, ela chegou ao aeroporto de Baltimore-Washington. O seu marido, que ela tinha visto pela última vez há mais de uma década e a milhares de quilômetros dali, a recebeu com entusiasmo e os braços abertos. Repórteres registraram o emocionante reencontro e Irina, mais tarde, contou a experiência em um livro.

 

8 – 60 anos de separação

Arquivo pessoal/Divulgação/Siberian Times
Anna Kozlov era uma mulher casada há apenas três dias quando teve que dizer adeus ao seu marido Boris. Ele foi convocado para lutar no Exército Vermelho e ela deveria esperar o seu retorno – era o que eles pensavam. Durante o serviço militar de Boris, Stálin exilou Anna e a sua família para a Sibéria e a jovem esposa sequer pôde deixar recado para o marido. Boris passou anos procurando por ela. Os dois eram da mesma cidade, Borovlyanka, mas Anna estava proibida de visitá-la. Os dois perderam completamente o contato.

Anna ficou tão perturbada que cogitou seriamente suicidar-se. A sua mãe, então, destruiu todas as lembranças de sua relação com Boris, inclusive cartas e as fotos do casamento. Anos depois, ela se casou de novo. Boris, sem saber de nada, se casou também.

Anos se passaram e os dois ficaram viúvos. E então, 60 anos depois do casamento de Boris e Anna, um milagre aconteceu. Anna finalmente conseguiu visitar a sua cidade natal e viu, à distância, um homem idoso. Era Boris. Ele tinha ido a Borovlyanka visitar o túmulo de seus pais e, quando percebeu Anna, correu ao encontro dela. Como num conto de fadas, eles tiveram um segundo casamento e viveram felizes para sempre.

 

7 – Diário de uma paixão da vida real

Arquivo pessoal/Divulgação/Kent Online
O filme Diário de uma paixão retrata uma mulher que sofre de demência e o seu marido que lê a sua história para lembrá-la da sua vida. O filme é baseado em um livro de ficção, mas não precisava ser. Jack e Phyllis são a versão real do sucesso do cinema: no começo dos anos noventa, Jack Potter se recusou a deixar o amor de sua vida cair na solidão da demência.

Jack mantinha um diário desde que era criança. Quando conheceu Phyllis, em outubro de 1941, as páginas do diário registraram a paixão. “Noite muito boa. Dancei com uma menina muito bonita. Espero encontrá-la outra vez”, escreveu ele. 16 meses depois desse encontro, os dois se casaram. Viveram em Kent, na Inglaterra, por mais de cinquenta anos. Quando a demência de Phyllis se agravou e Jack não conseguia mais cuidar dela sozinho, ela teve que se mudar para um asilo.

Isso não deteve Jack, que a visita todos os dias. Todo dia, ele lê um trecho do diário e faz com que ela se lembre da sua família através de fotografias. Phyllis não esqueceu o quanto ama Jack. Ela sempre se anima quando ele chega para vê-la. Os dois já têm 70 anos de casados.

6 – Casados 75 anos depois do primeiro beijo

Arquivo pessoal/Divulgação/News Corp Australia
Carol Harris interpretava a Bela Adormecida em uma peça na terceira série, quando o seu colega George Raynes, que fazia o príncipe, deu um belo beijo nela. Foi o primeiro beijo dos dois.

George se mudou de Saint John, na província de New Brunswick, no Canadá, para Toronto, em Ontario. Ali ele se casou e constituiu uma família. 61 anos depois, ele ficou viúvo e decidiu visitar os lugares onde passou a sua infância. Em Saint John, os caminhos de George e Carol se cruzaram de novo. Os dois se tornaram amigos próximos, um romance floresceu e George pediu Carol em casamento. 75 anos depois do seu primeiro beijo, eles se casaram.

Carol diz: “Finalmente achei o meu príncipe encantado”. Para George, o seu conto de fadas é mais parecido com “A Bela e a Fera”.

 

5 – Homem de cem anos casa com a mulher dos seus sonhos

Arquivo pessoal/Divulgação
Em 1983, os amigos de Forrest Lunsway e Rose Pollard colocaram os dois juntos em uma festa, esperando que dançassem juntos. Forrest já estava viúvo pela segunda vez e Rose havia perdido o seu marido para uma doença longa e dolorosa. Ela não tinha nenhuma intenção de se casar de volta – queria apenas companhia.

Apesar de morarem a 64 quilômetros de distância um do outro, eles se esforçaram para se ver regularmente. Foi um longo cortejo. Por duas décadas, Forrest de vez em quando dirigia toda a distância para se encontrar com Rose e depois dirigia de volta para casa na mesma noite.

Em 2003, Forrest foi morar com Rose e pediu ela em casamento. Ela não levou a sério, já que ele tinha 90 anos e ela 80. Brincando, ela concordou em se casar quando ele fizesse cem anos. Para Forrest, isso não era nenhuma brincadeira e quando o centésimo aniversário dele se aproximou, Rose aceitou a sua proposta. Eles se casaram no dia do aniversário de Forrest. Um hotel perto de onde eles moram, em Capistrano Beach, ofereceu um quarto com vista para o mar para a lua-de-mel. O casal recebeu cumprimentos do mundo todo e até Barack e Michelle Obama enviaram as suas saudações.

 

4 – O casal mais antigo dos Estados Unidos quase não ficou junto

Reprodução/YouTube
Ann, filha de imigrantes sírios, e John cresceram na mesma vizinhança. Os dois se tornaram amigos no ensino médio e ele a pegava e a levava para casa quando iam para a escola. Os pais de Anna logo perceberam um romance despontando – mas o pai dela planejava um casamento arranjado com um homem vinte anos mais velho.

Foi assim que, ele com 21 anos e ela com 17, o casal se recusou a desistir do amor e fugiram para Nova York. Era o ano de 1932. O pai de Ann lamentou, mas um familiar o consolou, dizendo que um amor de juventude não dura. Em novembro de 2013, John e Ann Betar celebraram o seu 81º aniversário de casamento. O casal gerou uma bela descendência: seus cinco filhos lhes deram 14 netos, que lhes deram 16 bisnetos. John, 102 anos, e Ann, 98, são o casal com mais tempo de casados nos Estados Unidos.

 

3 – Uma canção de partir o coração

Reprodução/YouTube
Às vezes, as mais tocantes histórias de amor são aquelas que permanecem mesmo depois da morte.

Fred Stobaugh nunca superou a perda do amor da sua vida. Ele se casou com Lorraine, “a garota mais linda que vi na vida” – como ele conta – em Peoria, Illinois, nos Estados Unidos, em 1940, e o seu romance foi sempre feliz e maravilhoso. Tiveram três filhos e quatro netos. Depois de 73 anos de casados, Lorraine faleceu.

Fred, atualmente com 96 anos, foi em frente e tentou consertar o seu coração partido. Um mês depois da morte da esposa, viu a propaganda de um concurso de composição de músicas. Segundo ele mesmo, Fred é desprovido de ouvido musical, mas escreveu uma das mais belas e comoventes canções já ouvidas.

Ele não tinha a habilidade musical para gravar Sweet Lorraine (“Doce Lorraine”), mas enviou a letra, junto com uma carta. O estúdio Green Shoe ficou tão comovido que decidiu dar vida à canção. Eles fizeram um pequeno documentário intitulado A letter from Fred (“Uma carta de Fred”) para contar ao mundo a história do casal.

 

2 – Um casal que nasceu e morreu junto

Arquivo Pessoal/Divulgação/Grunion Gazzette
Les Bown Jr. e a sua esposa Helen nasceram no mesmo dia: 31 de dezembro de 1918. Quando se conheceram no colégio, se apaixonaram na hora. Mas Les era de uma família rica e a família de Helen era da classe operária. Ambas as famílias desaprovaram o namoro. Mas assim que terminaram o ensino médio, aos 18 anos, os dois fugiram.

Estabeleceram-se no sul da Califórnia e ali constituíram família. Passaram todos os dias juntos e mesmo depois dos noventa anos eram um casal ativo e saudável. Helen então descobriu um câncer no estômago e Les passou a sofrer com a doença de Parkinson. Depois de 75 anos de casamento, Helen morreu em 16 de julho de 2013. Les morreu no dia seguinte.

 

1 –Amor através dos mares

Arquivo Pessoal/Divulgação
David Hurd mudou-se da Jamaica para Nova York em 1907. Lá, trabalhou com todo tipo de coisa para ganhar seu dinheiro. Sentindo-se sozinho, ele começou a escrever para uma mulher do seu país. A sua primeira carta chegou à casa de Avril Cato em outubro de 1913. Por meses, David não parou de pensar na misteriosa mulher, sem sequer ter visto uma foto sua.

O romance crescia a cada carta, enviada com borrifadas de perfume e palavras de amor. Apesar de nunca se terem visto, David enviou uma carta pedindo-a em casamento e ansiosamente esperou uma resposta. A família de Avril deu a sua bênção. A primeira vez em que se encontraram foi quando David chegou à Jamaica para o casamento, em agosto de 1914. Tudo foi maravilhoso, como cada um esperava.

Avril foi para os Estados Unidos com David no dia seguinte ao casamento. Estabeleceram-se em Nova York e criaram seis filhos. Avril morreu em 1962 e David nunca se casou novamente. Ele morreu em 1971.

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