É ASSIM QUE ACABA;

vale a pena ler?

É assim que acaba é um livro com alguns temas sensíveis, e muitos gatilhos durante a trama.
O livro conta a história de Lily Bloom, que embora tivesse vivenciado experiências difíceis ao longo de sua vida, trabalhou arduamente para conquistar a vida que queria. Lily cresceu em um lar com a presença de violência doméstica constante, e sempre reprovou o posicionamento da mãe de não se separar de seu agressor, que no caso, era o seu marido e pai de Lily.
Ao longo da história Lily conhece Ryle Kincaid, um neurocirurgião, confiante, teimoso e um tanto arrogante, e mesmo com todos os defeitos, Ryle se sente atraído por Lily, assim como ela por ele. Ryle tem uma grande aversão por relacionamentos, o que chega a ser um tanto perturbador.
Já em um relacionamento com Ryle Kincaid, Lily não consegue esquecer Atlas Corrigan — seu primeiro e impactante amor.

A trama traz diversos gatilhos para o leitor, como violência doméstica, estupro, violência psicológica e suicídio. A ficção americana envolve o leitor com o clímax e com as partes quentes e românticas do livro.
O livro tem 368 páginas e 35 capítulos, e todos são narrados pelo ponto de vista de Lily Bloom, o livro tem a continuação “é assim que começa” e os dois podem ser encontrados na Amazon, Americanas, saraiva, entre outras lojas e sites.
A obra de Collen Hoover, tem como classificação indicativa de 14 anos, e vale sim a pena ler! É um livro triste, melancólico, romântico e emocionante, super recomendo!

Beijocas 💋

Mulherzinhas - Louisa May Alcott

Resenha crítica (sem spoiler)

“Mulherzinhas” (Little woman, no original norte-americano) é um clássico livro de época, que ganhou traduções para mais de cinquenta idiomas, filmes, quase uma dúzia de adaptações para televisão, algumas peças de teatro, musicais da Broadway e inúmeras reimpressões em todos os formatos possíveis, publicado em 1868 e escrito por Louisa May Alcott, escritora, contista e poeta Estadunidense.
Mulherzinhas conta a história de quatro irmãs no século XVIII, Meg, Jo, Beth e Amy. Meg, a mais velha, com um belo instinto maternal e talentos domésticos. Jo, a rebelde, destemida e com uma admirável personalidade forte. Beth, gentil, doce, angelical, e com a alma mais pura que a de um anjo, e Amy, com um espírito ambicioso e autêntico. Ambas com traços únicos e beleza própria.
A ficção norte-americana monta um esquema de feminilidade contemporânea, desde os momentos mais simples da mulher até o seu ápice de autenticidade feminina. Apresenta muitas aventuras e aborda temas necessários, principalmente para garotinhas destemidas, apressadas e ambiciosas. O clássico acaba apresentando assuntos filosóficos, artísticos e literários, o que cria um espaço reconfortante para o leitor.
Em minha opinião, a obra diz muito sobre a representação feminina, e embora não seja uma obra feminista em minha visão, o livro aborda muito sobre nós mulheres, que inclusive, é com certeza o melhor livro norte-americano que já li!

💋

Dom Casmurro

Resenha crítica

Dom Casmurro é uma obra muito reconhecida pela literatura nacional e internacional. Escrita por Machado de Assis e publicada em 1899, a obra literária conta sobre a paixão de Bentinho por sua amiga e também vizinha, e a problemática da história trata-se da promessa efetivada pela mãe de Bentinho, de que daria seu único filho ao seminário. O desfecho da história retrata conflitos como ciúmes e traição ao longo da trama.
Machado de Assis usou e abusou de habilidades persuasivas em seu livro, que de uma forma cativante retrata os mistérios femininos e descreve o comportamento das mulheres em sua forma natural. O autor retrata ao longo da história um modelo feminino dissimulado, oblíquo e falso, mas ao mesmo tempo, encantador e apaixonante, o que prende o leitor de uma forma psicológica nessa obra tão envolvente. O romance desperta o senso de curiosidade ao leitor, e o faz pensar sobre os enigmas do livro e criar sua própria opinião, justamente por isso o romance Dom Casmurro é conhecido pela sua divisão de opiniões entre os leitores, a famosa pergunta sem resposta: traiu ou não traiu?
O livro Dom Casmurro é totalmente relevante em seu contexto, não apenas por sua importância acadêmica na atualidade, mas também por sua temática incrível e envolvente, e embora sua linguagem extremamente culta e formal dificulte o entendimento do leitor, o livro proporciona conhecimento e aprendizagem em diferentes aspectos. É assim que Machado de Assis se destaca na literatura, persuadindo e envolvendo o leitor em suas obras incríveis!

Adoráveis Mulheres

Resenha crítica (sem spoiler)

Adoráveis Mulheres é um filme de adaptação ao clássico romance “Mulherzinhas” de Louisa May Alcott. Dirigido por Greta Gerwig e lançado em 2020, o filme aborda uma temática totalmente inspirada no livro e retrata a vida de quatro irmãs no século XIX, quatro mulherzinhas com sonhos e ambições diferentes. Meg, a mais velha, tem hábitos caseiros e sonha em ter uma família, Jo, a mais destemida e corajosa das irmãs, e embora tenha hábitos masculinos e desajeitados, tem sempre um ar de gentileza, Beth, a mais doce e gentil de todas as irmãs, e mesmo sendo uma menininha tímida e retraída coleciona amizades por onde passa, Amy, a mais nova e também a mais ambiciosa, sonha em ser uma grande pintora e tem uma postura de classe, o oposto de Jo. As irmãs vivem muitas aventuras ao lado de Laurie, o vizinho que acaba tomando grande espaço no filme e também na vida das meninas.

O filme aborda uma temática muito importante, e a apreciação da mulher em seu natural, em sua verdade, cativa o espectador. As representações de problemas ou felicidades femininas conforta o coração do cinéfilo e acolhe quem assiste com uma energia feminina magnífica. O filme me leva a uma observação, de que a feminilidade não precisa estar romantizada ou padronizada ao extremo para ser bonita, leve e apaixonante, a feminilidade é natural.

O filme, assim como o livro, contém uma relevância cultural imensa para todos nós, mas principalmente para as mulherzinhas perdidas nesse mundo! Confesso que Adoráveis Mulheres é o melhor filme que já vi, e não me canso de ver. A história inspira o espectador, e o fortalece de forma acolhedora.

External link

Razão e sensibilidade

Resenha crítica (sem spoiler)

Razão e sensibilidade foi escrito pela autora Jane Austen na década de 1790, e publicado em 1811. O livro possui 400 páginas e 50 capítulos, e aborda a temática cativante de duas irmãs que estão em busca do amor, casamento e felicidade, e encarando os desafios da época com muita coragem e força.
A ficção inglesa conta especificamente a história das irmãs Dashwood; Marianne e Elinor. As duas irmãs tem diferentes personalidades e opiniões sobre o amor, e embora sejam amigas muito unidas, acabam demonstrando desentendimentos durante a história, justamente pela diferença de temperamento das duas. Marianne é uma moça de 17 anos, e tem como traço de personalidade muito forte a sensibilidade e a subjetividade, aprecia livros, é emotiva e adora cantar. Já Elinor, é uma moça madura e conformada, sabe lidar com seus sentimentos e tem controle sobre si mesma. Ambas tem expectativa sobre um casamento feliz e com o homem de seu coração, e enfrentam desafios nesse quesito.
O tema é relevante por levantar essa pauta, de como encaramos o amor e suas dificuldades, sobre nossas diferenças de lidar com tais sentimentos durante nossas vidas. A linguagem da obra é culta e elegante, da forma que Jane Austen faz em seus livros magníficos. O livro razão e sensibilidade serve para conscientizar o público sobre nossas reações, sobre nossa intensidade, se usamos mais a razão ou a sensibilidade na nossa vida amorosa.

OH HEY, FOR BEST VIEWING, YOU'LL NEED TO TURN YOUR PHONE