Letícia Beltrão Belmiro Nogueira

Psicóloga Gestalt-Terapeuta

Sou Psicóloga formada pela UFRJ, sanitarista especializada em Saúde Pública pela Fiocruz, pós-graduada em Gestalt-Terapia pelo Centro de Gestalt-Terapia Sandra Salomão e atualmente residente do Instituto de Câncer do Estado de São Paulo, vinculado à USP .

Sou apaixonada pela Psicologia, artes, conexão com a natureza e todas formas de expressão. Tudo que é do ser humano me interessa profundamente. Acredito na potencialidade humana de amar e construir formas de existência saudáveis e aprazíveis.

Trabalho com jovens, adultos e idosos na clínica do contemporâneo e do cotidiano. Possuo experiência com resultados expressivos em atendimentos a adolescentes e jovens adultos com questões ligadas a experiências de depressão, autolesão, ansiedade, relacionamentos e dificuldades acadêmicas.

Pesquiso especificamente a área da Saúde Mental no contexto da Saúde Pública, através do conceito de Clínica Ampliada e Apoio Matricial. Atualmente interessada na aplicação do conceito de Redução de Danos dentro do aporte filosófico e técnico da Gestalt-terapia, e possíveis contribuições para a Saúde Coletiva e pacientes com diagnóstico de câncer.

CRP/SP 06/205386

Porque fazer terapia?

A vida PODE ser mais gostosa de viver

Porque fazer terapia?

Acredito que apoio psicológico é um direito de todes e que a potência da Psicologia está em favorecer a construção de uma forma de vida mais gostosa e a criação de laços afetuosos e saudáveis entre as pessoas.

Na clínica, trabalho na promoção de um espaço que propicie aumento do autoconhecimento e da construção de si.

Entendendo o ser humano em sua complexidade, como ser biopsicossocial, é preciso potencializar suas redes de existência, facilitar sua compreensão do campo (do mundo), e apoiar sua criação de formas mais autênticas e harmoniosas de ser.

Pra resolver questões inacabadas

Passamos momentos em nossas vidas que são difíceis, complexos, e carregados de emoções. Mesmo querendo seguir em frente, frequentemente questões desses momentos se fazem presentes no nosso dia, seja em pensamentos, sentimentos - como travas para viver o momento de agora.

Na terapia, trabalhamos a elaboração dessas questões e resolução do que ainda nos impede de viver a vida que queremos.

Para construir uma vida mais gostosa

É possível, em terapia, entrar em contato com padrões de pensamentos, comportamentos e sentimentos que já não estão mais adequados ao momento presente.

Trabalhamos na atualização da vida e potencialização das características de ser mais autênticas e gostosas pra cada um.

Afinal, a vida vale muito mais a pena quando ganha cores e contornos, quando eu vejo beleza e fluidez - quando sinto que é bom, mesmo com tudo que nem sempre é.

Para construir relações mais saudáveis

Estar no mundo em constante relação com o outro é um grande desafio, que os corajosos aceitam de peito aberto.

Muitas vezes, dá vontade de fugir de tudo, tipo o personagem principal de In to the Wild (Na Natureza Selvagem).

No entanto, é no encontro com o mundo e com o outro que nós encontramos possibilidades de nutrição - física, psíquica e emocional.

Um pouco paradoxal, não é? A vontade de me isolar com o desejo de encontrar.

Na terapia, buscamos o equilíbrio nesse encontro, o equilíbrio do movimento natural da vida de ir e vir. Como o mar.

É possível viver de forma autêntica e gostosa

Eu tenho muitas questões com discursos que chegam no extremo do argumento “você é o responsável pela sua própria vida”. Porque, embora o sejamos em teoria, na prática somos atravessados por sistemas de controle e dominação (sociais, culturais, políticos, econômicos, estruturais…).

Mas de fato cabe pensar dentro do razoável o que é que essa sociedade vem produzindo enquanto formas “normais” de existência; e trazer isso à consciência pode nos ajudar a encontrar formas de sermos resistência e re-existência, no que nos couber a re-invenção.

Em “Escute, Zé Ninguém” (livro excepcional, recomendo demais), Wilhelm Reich faz uma dura crítica ao “homem médio” que vive uma vida na camada mais superficial da existência, reproduzindo o que lhe foi imposto e o que já estava dado.

Buscar uma forma de ser nesse mundo que possa ser gostosa (ou, minimamente, agradável) pressupõe lançar-se no novo, no mato fechado.

É sobre construir novas possibilidades e caminhos.

Na terapia, nos lançamos juntos nessa busca de uma boa forma, de uma boa vida. Experimentamos esse caminhar em um ambiente seguro e de no tempo do possível. Construímos essa vida a partir da singularidade de cada um.

O que é a Gestalt-Terapia?

a abordagem teórica que eu escolhi e que me escolheu

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