LPLCP.
Língua Portuguesa e Literatura e Comunicação Pessoal.
Meu nome é Pedro Vitor, tenho 17 anos e sou estudante do 3° ETIM Adm da Etec de Poá.
O intuito deste blog é a postagem voltados para a literatura e gramática que temos no curso referente a matéria de Língua Portuguesa e Literatura.
Escola Literária:
Romantismo.
O Romantismo foi um movimento estético e cultural que revolucionou a sociedade nos séculos XVIII e XIX, deixando para trás valores clássicos e inaugurando a modernidade nas artes. As obras românticas baseavam-se, então, em valores da burguesia, classe social que substituía a elite absolutista em diversos países.
Características:
• Liberdade de criação e de expressão
• Nacionalismo
• Historicismo
• Medievalismo
• Tradições populares
• Individualismo, egocentrismo
• Pessimismo
• Escapismo
• Crítica social
Prosas:
• Romances Indianistas, Influência de Rousseau, O Bom Selvagem o índio, raízes nacionalistas.
• Romances Urbanos Narração do dia a dia na cidade
• Romance Regionalista e Histórico Viaja pelos quatro cantos e exalta cada etnia e características
Obras:
Nacionalismo, Byronismo e Condoreirismo.
Nacionalismo - Iracema:
Essa obra publicada em 1865, escrita por José de Alencar, conta a história de um colonizador que pretende colonizar as terras que hoje são conhecidas como o atual Ceará e que se apaixona por uma índia chamada Iracema, já se mostrando um exemplo de amor impossível.
Byronismo - As Primaveras:
Publicado em 7 de Setembro de 1859 é um livro que agrupa todos os poemas escritos por Casimiro de Abreu, e o único que já veio a ser divulgado por ele, nele possui livros que tratam de amores impossíveis, saudades da terra natal, sensação de vazio.
Condoreirismo - Navio Negreiro:
Publicado em 1870 essa obra é uma descrição sobre como os negros eram trazidos e tratados como propriedade pelos colonizadores, é dividido em 6 partes, cada uma delas descrevendo uma parte do trajeto da vida de um escravo, desde os barcos, até sua chegada.
Escola Literária:
Realismo.
O realismo foi um movimento literário e artístico que teve início em meados do século XIX, na França.
Como o próprio nome sugere, essa manifestação cultural significou um olhar mais realista e objetivo sobre a existência e as relações humanas, surgindo como oposição ao romantismo e sua visão idealizada da vida.
A vertente se manifestou principalmente na literatura, sendo seu marco inicial o romance realista Madame Bovary, de Gustave Flaubert, em 1857.
Características:
• Oposição ao romantismo;
• Objetividade, trazendo cenas e situações de forma direta;
• Caráter descritivo;
• Análise de traços de personalidade e da psique das personagens;
• Tom crítico sobre as instituições e a sociedade, sobretudo a elite;
• Exibição de falhas de caráter, derrotas pessoais e comportamentos duvidosos;
• Interesse em incitar questionamentos no público;
• Valorização da coletividade;
• Valorização de conhecimentos científicos propostos em teorias como o Darwinismo, Socialismo Utópico e Científico, Positivismo, Evolucionismo;
• Enfoque em temas contemporâneos e cotidianos;
• Na literatura desenvolveu-se mais intensamente na prosa e no conto;
caráter de denúncia social.
Obras:
Autores e Obras Europeias:
Gustave Flaubert - Madame Bovary:
Gustave Flaubert, escritor francês, nasceu em 12 de dezembro de 1821. Aos 16 anos de idade, escreveu sua primeira obra autobiográfica — Memórias de um louco. Iniciou o curso de Direito, mas, devido a problemas de saúde, não concluiu a graduação. Passou, então, a dedicar-se exclusivamente à literatura.
Seu grande sucesso é Madame Bovary, livro publicado em 1857 e que levou o escritor a ser processado por imoralidade. Com essa obra, Flaubert, que faleceu em 8 de maio de 1880, inaugurou o realismo francês, caracterizado por textos marcados por objetividade, antirromantismo, análise psicológica e crítica sociopolítica.
Émile Zola - Les Rougon-Macquart:
Émile Zola (1840-1902) foi um escritor e jornalista francês, o criador do romance "experimental", que desejava que sua obra modificasse a sociedade.
A partir de 1871, Zola trabalhou em um ciclo de vinte romances de cunho realista-naturalista. “Les Rougon-Macquart”, que tinha como subtítulo "História Natural e Social de uma Família no Segundo Império".
Zola traça uma evolução genealógica dos Rougon-Macquart ao longo de cinco gerações, onde mais de mil personagens fazem parte de intrigas, invejas e ambições. O resultado foi uma combinação de precisão histórica, riqueza dramática e um retrato acurado dos personagens.
Eça de Queiroz - O Primo Basílio:
Eça de Queirós (1845-1900) foi um escritor português. "O Crime do Padre Amaro" foi o seu primeiro grande trabalho, um marco inicial do Realismo em Portugal. Foi considerado o melhor romance realista português do século XIX.
Foi o único romancista português que conquistou fama internacional nessa época. Foi duramente contestado por suas críticas ao clero e à própria pátria. A crítica social unida à análise psicológica aparece nos livros O Primo Basílio, O Mandarim, A Relíquia e Os Maias.
Escola Literária:
Naturalismo.
CONTEXTO HISTÓRICO:
Surgiu na Europa, no século XIX e foi muito marcante, principalmente depois do livro "A Origem das Espécies" de Charles Darwin.
A Partir disso, gerou-se uma grande polêmica dentre a sociedade da época, e foi assim, que Darwin concluiu seu estudo sobre a evolução.
CARACTERÍSTICAS:
• Ênfase no lado mais animalesco do homem: a fome, o instinto, a parte “não civilizada”, a sexualidade etc., bem como a zoomorfização de personagens;
• Determinismo: o indivíduo não é mais sujeito, mas um figurante da história, resultado das influências do meio;
• Cientificismo: o homem é entendido como produto das leis naturais;
• Patologias sociais: as obras naturalistas enfatizam esses temas, trazendo à tona tópicos como as taras sexuais, os vícios, as doenças, o incesto, o adultério;
• Objetividade e impessoalidade narrativas;
• Preferência por temas cotidianos, frequentemente priorizando as relações e vivências das classes “inferiores”;
• Predominância da forma descritiva;
• Obras comumente engajadas, denúncias de aspectos socialmente retrógrados, da miséria e do sistema de desigualdades que fundamentava o capitalismo que surgia.
Obras:
Principais Autores e Obras Naturalistas.
• Émile Zola (Paris,1840-1902):
Considerado o fundador da estética naturalista, foi romancista, contista, dramaturgo, poeta, jornalista e crítico literário. Entendido como pai do romance experimental, Zola tencionava fazer da literatura um instrumento efetivo de luta para mudanças sociais. Autor prolífico, de sua vasta obra destacam-se os títulos A Taberna (1886), Naná (1880), Germinal (1885), A besta humana (1890) e J’accuse (1898). Exerceu influência decisiva na maioria dos escritores naturalistas.
• Aluísio Azevedo (São Luís-MA, 1857 – Buenos Aires, 1913):
Escritor, dramaturgo, pintor, caricaturista e, no final de sua carreira, diplomata – foi o autor que inaugurou a estética naturalista no Brasil. Sua obra O Mulato (1881) é tida como o primeiro expoente dessa corrente literária, que alcançou o seu auge com o célebre O Cortiço (1890), romance em que descreve em minúcias (patológicas) a organização social da periferia carioca, onde o português é o dono do imóvel, dividido em porções menores e alugado aos brasileiros das classes mais baixas, que se veem diante de diversas barreiras sociais, como o preconceito e a exploração constantes.
• Adolfo Caminha (Aracati-CE, 1867 – Rio de Janeiro, 1897):
Escritor, jornalista e oficial da Marinha do Brasil, sua morte precoce por tuberculose não o impediu de ser um dos mais veementes naturalistas do cânone nacional. Estreou em 1886 com a publicação em versos Voos Incertos, mas foi com a obra A Normalista (1893) que se consolidou como autor naturalista: trata-se de uma chocante narrativa cujo enredo centra-se em uma relação incestuosa.
Aclamado por suas descrições minuciosas, o mais famoso romance de Caminha é O Bom Crioulo (1895), protagonizado por um oficial da Marinha que se envolve amorosa e sexualmente com um grumete (graduação mais inferior das praças da Armada). Trata-se da primeira obra brasileira centrada em uma relação homossexual.
Escola Literária:
Parnasianismo.
O parnasianismo foi um movimento literário que surgiu na França no final do século XIX, tendo como principal bandeira a oposição ao realismo e ao naturalismo, movimentos que ocorriam nesse contexto. No Brasil, esse movimento opunha-se principalmente ao romantismo, já que, apesar dos ideais românticos terem dado lugar ao realismo e ao naturalismo na prosa, ainda eram fortes suas características na poesia. Assim, os poetas parnasianos incorporaram em suas produções poéticas traços que se opunham diretamente à poesia romântica.
Aspectos formais:
•Linguagem objetiva, em oposição à linguagem mais subjetiva do romantismo;
•Predomínio de vocabulários e estrutura sintática cultos;
• Busca pelo equilíbrio formal;
• Predileção pelo soneto.
Aspectos conteudísticos:
• Paganismo greco-latino, em oposição ao cristianismo e ao misticismo do simbolismo;
• Retomada de elementos da tradição clássica;
• Materialismo e racionalismo;
• Contenção de sentimentos, em oposição à externalização amorosa romântica;
• A busca da arte pela arte.
Obras:
Principais Autores e Obras do Parnasianismo.
Alberto de Oliveira:
Antônio Mariano Alberto de Oliveira nasceu em Palmital de Saquarema, Rio de Janeiro, em abril de 1857. Seus primeiros estudos foram realizados em escola pública. Formou-se em Farmácia em 1884, freqüentou o curso de Medicina, no qual conheceu Olavo Bilac, porém, ambos abandonaram a faculdade. Alberto de Oliveira seguiu sua carreira de farmacêutico e casou-se, em 1889, com Maria da Glória Moreira, com quem teve um filho.
Seu primeiro livro “Canções Românticas” é um compilado de poesias, publicado em 1878, com propriedades ainda românticas, porém, com indícios de temática parnasiana. O Parnasianismo esteve intrínseco em suas obras a partir das novas publicações, o que o levou a ser considerado o mestre desta estética literária. O estilo parnasiano regozijava-se na estrutura descritiva e na exaltação da forma rígida oriunda da Antiguidade Clássica no culto da “arte pela arte”.
Raimundo Correia:
Raimundo da Mota de Azevedo Correia nasceu em maio de 1859, a bordo de um navio no litoral do Maranhão.
Formou-se em Direito pela Faculdade do Largo de S. Francisco, em São Paulo, e exerceu sua profissão no cargo de Juiz de Direito no interior de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
Casou-se com Mariana Sodré, filha de ilustre família, em 1884. Em 1897 se tornou sócio fundador da Academia Brasileira de Letras.
Em 1883 publicou o livro “Sinfonias”, completamente voltado à estética parnasiana. Contudo, sua primeira obra “Primeiros sonhos” ainda estava impregnada das características românticas.
Olavo Bilac:
Olavo Bilac, considerado o Príncipe dos Poetas, nasceu em 16 de dezembro de 1865, no Rio de Janeiro. Na juventude, iniciou os cursos de Medicina e Direito, mas não chegou a concluir nenhum deles. Trabalhou como jornalista e cronista e publicou seu primeiro livro Poesias em 1888. Por fazer oposição ao governo ditatorial de Floriano Peixoto (1839-1895), foi preso duas vezes, em 1892 e 1894.
Apesar de sua poesia ser marcada pelo sentimentalismo, o poeta, um dos mais famosos no início do século XX, é vinculado ao parnasianismo brasileiro, estilo caracterizado pela objetividade, descritivismo e rigor formal. O autor, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, nos últimos anos de sua vida, tomado por um nacionalismo apaixonado, abraçou a defesa do serviço militar obrigatório, antes de morrer, em 28 de dezembro de 1918, no Rio de Janeiro.
Escola Literária:
Simbolismo.
O simbolismo é uma estética literária do século XIX que se opõe à objetividade parnasiana. Pode-se observar no simbolismo uma revivescência romântica.
Assim como o parnasianismo, o simbolismo tem sua origem na França e seu principal poeta foi Mallarmè. Mesmo na França, onde se originou, o simbolismo foi um movimento curto e conturbado. Um dos principais nomes desse movimento foi o poeta realista Charles Baudelaire. Alguns chegam a considerá-lo como simbolista, tal sua importância para o movimento, entretanto, quando o simbolismo se configura na França, Baudelaire já não estava vivo. Assim, podemos dizer que o poeta foi um pré-simbolista, um precursor do movimento.
Ao contrário dos parnasianos que defendiam o rigor formal do verso, os simbolistas buscavam uma poesia voltada a efeitos sonoros, com certa musicalidade. Assim, eram comuns figuras de linguagem como assonância e aliteração. Os poetas simbolistas rejeitam o rigor e a disciplina parnasiana.
CARACTERÍSTICAS:
• Oposição da realidade objetiva;
• Subjetivismo;
• Linguagem vaga;
• Abuso de metáforas, aliterações, comparações e sinestesias;
• Uso do soneto;
• Misticismo e espiritualidade;
• Religiosidade;
• Retomada de elementos românticos;
• Valorização da simbologia, em oposição ao cientificismo.
Obras:
Principais Autores e Obras do Simbolismo.
PAUL VERLAINE:
•Paul-Marie Verlaine foi um poeta francês da segunda metade do século XIX. É considerado um importante representante do Simbolismo na literatura francesa. Suas principais obras foram Poemas saturninos (1866) e Os poetas malditos (1884).
•Nasceu na cidade de Metz (França) em 30 de março de 1844. Faleceu em 8 de janeiro de 1896, aos 51 anos, em Paris (França).
ARTHUR RIMBAUD:
•Jean-Nicolas Arthur Rimbaud foi um escritor, pesquisador e, principalmente, poeta francês da segunda metade do século XIX. É considerado um importante representante do Simbolismo na literatura francesa. Sua principal obra foi Uma Temporada no Inferno (1873). É considerado, por muitos críticos literários, como um precursor da literatura modernista e também do surrealismo.
•Rimbaud nasceu na cidade de Charleville (França) em 20 de outubro de 1854. Faleceu em 10 de novembro de 1891, aos 37 anos, em Marselha (sul da França).
CHARES BAUDELAIRE:
•Charles Baudelaire foi um importante poeta francês do século XIX. Atuou também como teórico e crítico de arte. É considerado um dos principais nomes e precursor do simbolismo literário. Sua principal obra foi As flores do mal, publicada em 1857.
Sintaxe:
Termos da Oração.
Sintaxe é a parte da Gramática que estuda a disposição das palavras nos períodos, bem como a relação lógica entre elas. Ela é o conjunto das regras que determinam as diferentes possibilidades de associação das palavras da língua para a formação de enunciados.
Todas as línguas, além de possuírem um léxico composto por milhares de palavras, possuem também algumas regras que determinam o modo como as palavras podem combinar-se para formar os enunciados. Essas regras são aquilo que definem a sintaxe das línguas. É função da sintaxe organizar a estrutura das unidades linguísticas (sintagmas) que se combinarão em sentenças. Quando um sujeito interage verbalmente com outro, ele organiza as sentenças linguísticas de maneira a transmitir um significado completo para que possa ser compreendido.
INTEGRANTES:
• Complemento nominal;
• Complementos verbais: Objeto direto e indireto, Predicativo, Vozes verbais.
ACESSÓRIOS:
• Adjunto adnominal
• Adjunto adverbial
•Aposto: Explicativo, Recapitulativo, Enumerativo, Comparativo.
ESSENCIAIS:
• Sujeito: Simples, Composto, Oculto, Indeterminado;
• Predicado.