Lolla
Tudo sobre política, cultura e história e o que eu sentir vontade de produzir.
Algumas pessoas possuem uma ou duas epifanias durante toda vida, eu tenho várias todos os dias, as que se transformarem em video você vai encontrar nesse canal, eu já aviso que não possuo muito talento pra isso, mas todos os conteúdos desse canal são feitos de coração.
Acesso o canal para conhecer mais dessa mente barulhenta.
Tmj fml.
O uso "politiqueiro" da Periferia por Ricardo Nunes
Vices à prefeitura de SP em 2024: Tudo o que você PRECISA saber.
Quem mais trabalhou por São Paulo? BOULOS X NUNES
Filmes e Séries Apreciados
Críticas desprovidas de qualquer profissionalismo vindo de uma cinéfila anônima. Trago aqui os últimos filmes e séries que assisti com um pequeno resumo e o que achei, dou notas baseadas na minha experiência, totalmente aberta a discordâncias, bem vindo.
Ainda estou aqui (2024)
"Ainda Estou Aqui" (2024), de Walter Salles, é um drama poderoso sobre memória, luto e resistência. Com uma atuação comovente de Fernanda Torres e Selton Mello, o filme mergulha no trauma da ditadura militar brasileira por meio da busca incansável de uma mulher por justiça. A direção sensível, a fotografia evocativa e a trilha sonora marcante elevam a narrativa, tornando-o um dos grandes filmes brasileiros do ano. Emocionante e relevante, é uma obra que ressoa profundamente e tem sido amplamente elogiada pela crítica internacional, sendo premiado no Globo de Ouro e dando ao Brasil o seu primeiro Oscar de melhor filme internacional, feito histórico.
Adolescência (Série Netflix 2025)
A série Adolescência (2025), da Netflix, está sendo muito elogiada por sua abordagem realista sobre os desafios da juventude, incluindo bullying, saúde mental e a influência de subculturas online, como os incels. A cultura incel reúne homens frustrados com a falta de sucesso em relacionamentos, muitas vezes adotando discursos misóginos. A série alerta para os perigos dessas influências digitais e reforça a importância do diálogo entre pais e filhos, e me tocou profundamente como tema foi abordado, a profundidade e a maravilha que foi ver uma série inteira gravada em plano sequência que é algo que eu adoro no áudio visual, os 4 episódios vão demorar pra sair da sua mente.
Mickey 17 (2025)
"Mickey 17", dirigido por Bong Joon Ho, é uma crítica ácida ao capitalismo disfarçada de ficção científica. O filme acompanha Mickey (Robert Pattinson), um "descartável" que morre e é clonado repetidamente numa missão de colonização espacial, evidenciando como o sistema trata pessoas como peças substituíveis.
Com um humor sarcástico, Bong Joon Ho expõe o imperialismo, a exploração laboral e a hipocrisia das elites, representadas pelo chefe da missão (Mark Ruffalo). A história também questiona a destruição de culturas em nome do progresso.
Visualmente impressionante e cheio de ironia, "Mickey 17" é uma sátira inteligente que diverte enquanto escancara as falhas do capitalismo de modo inesquecível e muito original.
Horror in the high desert (2021)
"Horror in the High Desert" (2021) é um filme de terror no estilo found footage que se destaca por sua abordagem única, misturando elementos de documentário falso e imagens encontradas. A trama acompanha o desaparecimento misterioso de Gary Hinge, criando uma atmosfera de suspense com uma narrativa gradual. A recepção crítica foi positiva, destacando a construção cuidadosa da história e a autenticidade do estilo, tornando o filme uma produção memorável no gênero de terror independente.
Baseado numa história real os últimos minutos são extremamente aterrorizantes até para acostumados com o gênero, certamente verei as sequências.
Sing sing (2024)
"Sing Sing" (2024), dirigido por Greg Kwedar, é um drama poderoso centrado em um prisioneiro, interpretado por Colman Domingo, que encontra redenção através de um programa artístico na prisão. A atuação de Domingo é amplamente elogiada, e a trama evita clichês ao focar na transformação pessoal e no poder da arte. O filme recebeu críticas unânimes, com destaque para sua sensibilidade e profundidade emocional. Reconhecido em premiações, é considerado um dos melhores filmes de 2024, com Domingo apontado como forte candidato ao Oscar.
Anora (2024)
"Anora" (2024), de Sean Baker, é um drama cativante que critica a transacionalidade das relações sem perder a ternura. Vencedor da Palma de Ouro e de cinco Oscars, o filme se destaca pela direção envolvente e pela atuação brilhante de Mikey Madison. Com um toque agridoce, é uma obra impactante e moderna que ressoa profundamente com o público e a crítica retratando a prostituição e como muitas vezes nossos "sonhos" não se realizam exatamente como queremos.
A substância (2024)
"A Substância" (2024), de Coralie Fargeat, é um horror corporal impactante que critica a obsessão pela juventude e os padrões estéticos impostos às mulheres. Com uma atuação poderosa de Demi Moore, o filme mistura terror e crítica social de forma visceral, explorando temas como dismorfia corporal e vício. Ousado e provocativo, é uma experiência cinematográfica intensa e reflexiva, que te marcará por um bom tempo, um novo clássico do terror sem dúvidas.
Conclave (2024)
"Conclave" (2024), dirigido por Edward Berger, é um thriller eclesiástico tenso, com Ralph Fiennes no papel do Cardeal Lomeli. A direção recria habilidosamente os rituais do conclave e a cinematografia e trilha sonora complementam o clima de suspense. O enredo, baseado no romance de Robert Harris, apresenta personagens complexos e uma reviravolta no final que provoca reflexões sobre identidade e mudança. O filme foi amplamente elogiado pela crítica e está sendo considerado uma das principais apostas para o Oscar 2025.
Sinceramente uma boa surpresa pra mim que nunca pararia pra ver um filme com uma temática dessas.
Emilia Perez (2024)
"Emilia Pérez" (2024), de Jacques Audiard, é uma tentativa falha de abordar temas complexos, resultando em estereótipos prejudiciais e uma narrativa superficial. A representação do México foi amplamente criticada por ser carregada de clichês, e a abordagem da identidade trans gerou polêmica por sua insensibilidade. Apesar de suas 13 indicações ao Oscar, o filme parece mais preocupado em lucrar com questões sociais do que em tratá-las com respeito e profundidade, e as falas problemáticas e Karla Sofia Gascón e do próprio diretor provam isso, um musical medíocre e totalmente desconexo.
Wicked (2024)
"Wicked" (2024) é uma adaptação cinematográfica deslumbrante que captura a magia do musical da Broadway. Com performances brilhantes de Cynthia Erivo e Ariana Grande, o filme explora temas como amizade e aceitação com profundidade e emoção. Visualmente impressionante, com cenários e efeitos especiais deslumbrantes, e uma trilha sonora emocionante, o filme honra o material original enquanto encanta tanto fãs antigos quanto novos. Uma experiência cinematográfica imperdível, que te deixa ansioso para a parte 2 que estreia em 2025.
Sem chão (2024)
"No Other Land" (2024) é um documentário impactante que acompanha a luta da comunidade palestina em Masafer Yatta, Cisjordânia, sob a perspectiva de Basel Adra, um ativista local. A produção se destaca pela colaboração entre Adra e Yuval Abraham, um jornalista israelense, que juntos documentam a resistência palestina. Aclamado pela crítica, o filme foi indicado ao Oscar de Melhor Documentário e recebeu prêmios em festivais renomados. É uma obra essencial que oferece uma visão profunda do conflito israelense-palestino e das realidades locais.
Nosferatu (2024)
"Nosferatu" (2024), dirigido por Robert Eggers, é uma reinterpretação fascinante do clássico de 1922, com uma atmosfera sombria e cinematografia impressionante. A direção meticulosa e a interpretação de Bill Skarsgård como o vampiro Conde Orlok criam uma experiência visualmente arrebatadora. Embora falte um pouco de profundidade emocional, o filme honra o legado do terror clássico e oferece uma experiência única e imersiva, que por muitas vezes me foi sufocante e agoniante, como um terror deve ser.
Flow (2024)
"Flow" (2024), animação da Letônia dirigida por Gints Zilbalodis, impressiona com sua história sem diálogos sobre um gato preto tentando sobreviver em um mundo pós-apocalíptico. Com visuais deslumbrantes e uma profundidade emocional tocante, o filme conquistou elogios da crítica e foi indicado ao Oscar 2025. A produção, com um orçamento modesto, é uma obra-prima que explora temas de resiliência e harmonia com a natureza, sendo uma experiência cinematográfica imperdível, bela e tocante, aposto que vai vencer como Melhor animação sem dúvidas.
O brutalista (20024)
"O Brutalista" (2024), dirigido por Brady Corbet, é um épico histórico que mistura arte, identidade e sobrevivência, com uma performance marcante de Adrien Brody e que lhe garantiu uma indicação ao Oscar de melhor ator que eu aposto que ele ganhará (podem me cobrar). A cinematografia impressionante e a direção sensível mantêm o interesse do espectador, apesar da longa duração. Considerado uma obra-prima por muitos, o filme foi aclamado por sua profundidade e recebeu vários prêmios ao redor do mundo.
Um completo desconhecido (2024)
"Um Completo Desconhecido" (2024), dirigido por James Mangold, oferece uma visão interessante da transição de Bob Dylan para o rock elétrico, com uma performance de Timothée Chalamet que divide opiniões. A direção recria bem a época, mas a narrativa pode ser excessivamente focada na mudança musical de Dylan, dificultando o acesso para alguns espectadores. A cinematografia e a trilha sonora são pontos positivos, embora arranjos modernos possam desagradar puristas musicais.
Gladiador II (2024)
"Gladiador 2" (2024), dirigido por Ridley Scott, é uma sequência grandiosa que mantém o legado do original. Com performances marcantes de Paul Mescal e Denzel Washington, o filme oferece uma narrativa emocionante e visualmente impressionante. A direção e o design de produção são impecáveis, transportando o público para a Roma Antiga de forma imersiva. Com batalhas épicas e uma crítica positiva, "Gladiador 2" é uma experiência cinematográfica de alto nível que agradará aos fãs do gênero.
Duna: parte 2 (2024)
"Duna: Parte 2" (2024), dirigido por Denis Villeneuve, eleva a saga com performances impressionantes, especialmente de Timothée Chalamet e Austin Butler. A narrativa explora temas de liderança, fanatismo religioso e o messianismo de Paul Atreides. Com uma cinematografia deslumbrante e uma trilha sonora imersiva, o filme cativa pela grandiosidade visual e profundidade emocional, sendo comparado a clássicos épicos. É uma sequência que mistura ação, drama e reflexão, consolidando-se como uma das produções mais notáveis do cinema contemporâneo.
O Segredo do Lago Mungo
Vivo reclamando do quanto estou saturada com filmes sobre os famigerados fantasmas, são poucas obras que se destacam no gênero e inovam os clichês, nos anos 2000 poucos foram tão cartáticos quanto Lake Mungo de 2008 e a maior pena é ele ser tão desconhecido, eu digo que somente fãs de horror de verdade referenciam este filme em suas listas. Revi recentemente e cara que filme espetacular, o formato documentário inova, não fica chato e te premia com vários plot twists que só tornam esta obra mais preciosa e original, o elenco australiano desconhecido improvisa suas falas com maestria tornando o sinistro conjunto de obra impactante e triste. Fãs de Twin Peaks vão amar.
Preparem-se para o final, ele vai te marcar pra sempre.
Cuando Acecha La Maldad
2023 foi um ano até bom para o gênero de terror, por isso colocar um filme como o melhor foi pra mim um desafio, porém isso se resolveu com Cuando Acecha La Maldad chegou aos circuitos estrangeiros e gerou um borburinho positivo entre os criticos, então assim que consegui assisti e meus amigos, QUE FILME PERTUBADOR. A história é absurdamente original, os efeitos de primeira linha, os atores muito bem em seus pesos dramáticos, os argentinos tem uma capacidade de escrever uma história de terror pouco explorada mas que tem uma qualidade e estilo próprio muito cativante. Se você tem o estômago fraco para cenas fortes saiba que pelo menos 3 cenas vão te fazer fechar os olhos, o titulo é explícito e quando os 99 minutos de filme acabam você vai ficar com uma sensação terrivel de não estar seguro deliciosa.
Jogos Vorazes: A Cantiga dos Passáros e das Serpentes
A leitura do prequel escrito por Suzane Collins sobre a trajetória que transformou Coriolanus Snow no ditador facínora que odiamos na trilogia original, ganhou as telas em novembro de 2023, assim como no livro o novo capitulo que conta uma parte da história mais de 60 anos antes não tenta em nenhum momento humanizar o vilão, o que é um acerto, apesar das subjetividades de cada personagem que cativa e são bem representados por todo elenco, a história prende por contar como os jogos vorazes começou de forma eficaz, respeitosa e fascinante. Recomendo para os fãs da saga.
Guardiões da Galáxia vol. 3 (2023)
Quando a Marvel começou seu universo nos cinemas e GDG vol. 1 foi lançado em 2014, naquele momento eu estava encontrando uma equipe com a qual não tinha tido contato e estava descobrindo, claro que foi amor a primeira vista e Guardiões da Galáxia virou minha equipe preferida, além de se passar no espaço e contar com personagens desajustados, a trama ganha todo um peso especial com a trilha sonora composta de clássicos super bem construída que ganha um status de um personagem na história, junte isso as tiradas satíricas bem colocadas e non senses, universo bem construído e atores bem escalados e temos uma saga maravilhosa. Com ligações obvias deixadas por vingadores ultimato, aqui encontramos um Peter Quill (O senhor das estrelas de Chris pratt) perdido e deprimido e uma equipe desmotivada vivendo em lugar nenhum, até que uma ameaça tenebrosa do passado do nosso querido Rocket Raccon (Bradley Cooper) vem atrás dele, jogando os guardiões em um novo conflito intergaláctico que ameaça todo o universo, minha nota pra esse terceiro volume é 10 e é sensacional a forma que o diretor James Gunn consegue dar uma crescente épica a história seguindo eventos dos quadrinhos mas dando sua própria interpretação, o que dá super certo, aqui cada personagem tem espaço pra brilhar, nenhum conflito de roteiro é mero recurso e cansativo de acompanhar, os novos e surpreendentes personagens são excepcionalmente bem executados e pra mim Guardiões da Galáxia continua dando um salto gigantesco de qualidade a cada novo volume. James Gunn em entrevistas disse que chorou muito no set, e eu compreendo perfeitamente o porquê além de encerrar de forma impecável esta trilogia da fase 5 é impossível se manter indiferente, você ri o tempo todo e pode apostar que vai chorar bastante também, simplesmente irei guardar essa trilogia no coração e torcer para que futuramente quem sabe aja um vol. 4, deixarei o link para a playlist completa genial do filme no spotify, vale a pena conferir.
A Morte do Demônio a Ascensão (2023)
Confesso que estava curiosa pra acompanhar desde o ano passado esta sequência direta de a morte do demônio de 2013 (que gosto bastante) apenas 10 anos depois do primeiro longa, pude acompanhar com muita satisfação um filme que me chamou atenção desde o anuncio do plot principal até me deixar extasiada com o primeiro trailer, a morte do demônio a ascensão (titulo BR que não é tão ruim) mostra como uma franquia pode renascer e inovar no quesito expansão de universo. Aqui acompanhamos Beth (Lily Sullivan), irmã de Ellie (Alyssa Sutherland) que decide visitar a ela e seus três sobrinhos em seu prédio decadente na cidade de Los Angeles, o que era pra ser uma reunião de família e uma lavagem de roupa suja entre as irmãs vira um insano pesadelo quando o necronomicon aparece na jogada, nem preciso dizer que com os palpites de Bruce Campbell nosso eterno Ash como produtor e suas constantes referencias a si mesmo o filme dá muito certo, Lee Cronin, o diretor do longa fez questão de colocar essas referencias para o filme sempre referenciar a si mesmo, pra mim, o principal quando ouvi sobre o novo projeto da adaptação de uma noite alucinante era não ver mais do mesmo, a cabana, os jovens irresponsáveis, isso está absurdamente saturado, então o filme já dá um salto de qualidade gigantesco quando resolve inovar e coloca todo o inferno no meio de uma cidade com novos fatos históricos sobre o necronomicon e seus poderes horríveis. Além do ambiente claustrofóbico e altamente sujo, os personagens acabam te conquistando por serem realistas e muito bem interpretados, a família protagonista dá um show e te faz se apegar a eles nos primeiros minutos de longa, as crianças também são altamente apegáveis e você não consegue desgrudar os olhos da tela com medo por elas, as personagens de Lily e Alyssa são excepcionais e já entram no hall de monstro e final girl com sucesso, os litros e litros de sangue são muito bem usados e as cenas são grotescamente bem executadas, e o diretor surpreende por escolhas corajosas de roteiro, portanto não há outra nota se não 10, no aguardo dos próximos capítulos e dica: Não chame a Beth de tiete que ela odeia :p
Alerta Maximo (2023)
Ação em 2023 está super bem servida também e como não vivo só de terror o quanto gostaria preciso me arriscar e ver outras obras confesso que só me propus a ver Alerta Máximo (2023) por ter a presença de um dos atores que mais gosto, o Mike Colter (Luke Cage 2016), então encarei o filme e me surpreendi com o quanto um filme de ação apesar de inovador pode ser confuso. Na trama Brodie Torrance (um péssimo Gerald Butler) salva seus passageiros de um raio pousando em uma ilha. Os moradores rebeldes e perigosos do local fazem a tripulação refém e Torrance procura ajuda de um passageiro acusado de assassinato, o silencioso Louis (Mike Coulter) sem saber se está correndo mais perigo confiando nele. Nenhum outro personagem alem de Colter (e não é puxa saquismo) se salva nessa trama, o trailer do filme empolga bem mais do que o filme em si, e no meio de 1 hora e 48 minutos eu não sabia se estava vendo um episódio ruim de Lost ou a ilha da fantasia, até os vilões são mal feitos e infelizmente não empolga nem com as cenas de ação, as lutas são mal coreografadas (Butler parecia um idoso de 85 anos lutando) e o roteiro é cansativo de acompanhar, a minha nota para o filme de Jean-François Richet é dó, mentira 4, e não recomendo a ninguém essa perda de tempo cinematográfica.
Panico 6 (2023)
Wes Craven teria orgulho na moral de ver a excelente continuação que estão dando a seu legado, fico feliz em afirmar que 2023 parece ser o ano de bons reboots e adaptações, iniciamos o ano com o ótico pânico 6 que dá seguimento a história das irmãs Sam (Melissa Barrera) e Tara (Jenna Ortega) mas agora não mais em Woodsboro e sim na conflituosa e estridente Nova York, o slasher de 2 horas traz um ghostface muito mais brutal e com modus operandi diferenciado causando dificuldades para as irmãs carpeter e seus amigos sobreviventes, com a aparição de uma personagem que eu gostei bastante em pânico 4, com a presença de Gale Weathers (Courteney Cox) e sem Sidney Prescot (Neve Campbell) o filme ainda consegue manter a tensão e a qualidade e referenciar outras obras de terror que é sua marca registrada, apesar da qualidade e do roteiro de James Vanderbilt e Guy Busick a minha nota para o filme é 8, pois há um clara dificuldade de arriscar com os personagens centrais mesmo que eles ainda consigam brincar com a nossa cabeça pra saber quem é o assassino, você acaba chegando a uma conclusão com 1 hora de projeção mais ou menos (o meu amigo João matou a charada antes de mim), Barrera entrega uma Sam traumatizada tentando reconstruir a vida ao lado da irmã crescendo como uma final girl tão badass quanto Sidney,já Ortega entrega uma Tara chata, perdida e extremamente birrenta que não me agradou em nada e só foi me convencer nos últimos minutos de sua utilidade na trama, com toques sarcásticos e variadas facadas, gosto bastante de Pânico 6, mas fico ainda mais ansiosa para o 7 que já tem pôster icônico divulgado.
Pearl (2022)
Suspeita pra dizer que o filme X é um dos filmes que mais gostei nesse ano, e principalmente porque o TI West é um dos meus diretores favoritos.
Acompanhamos uma jovem chamada Pearl, que vive numa fazenda com a mãe rigorosa e o pai doente, casada com o marido na guerra, Pearl quer muito mais do que aquela vida, ela quer ser dançarina e estará disposta a qualquer coisa pra realizar a sua vontade.
Nota 9 novamente TI traz uma obra visualmente primorosa, com uma clara homenagem aos filmes dos anos 60, o filme se passa em 1918, com direito a estilo de filmagem, cores e trilha sonora.
Pra quem viu X não é difícil entender como a idosa chegou naquele estado e mesmo pra quem não viu (e recomendo que veja) o filme consegue se fazer entender claramente.
Mia goth está espetacular e pra mim já se consagrou como uma grande musa do terror.
Não se engane achando que esse filme vai ter fazer concordar com as atitudes homicidas de Pearl, pelo contrário ela é assustadora e imprevisível, o que torna a história poética mas ao mesmo tempo absurda. Gostei muito e peço que apreciem, aguardo ansiosamente o terceiro filme, já chamado de MaXXXime, uma trilogia maravilhosa com certeza.
Lar dos Esquecidos (2022)
Uma mãe divorciada retorna a cidade natal para o casamento da irmã, mas encontra um lar de idosos cheios de velhinhos com sede de sangue.
Minha nota é 7.0, porque?
O filme tem uma premissa interessante pra caralho, colocando idosos no papel de algoz, e não se engane, aqui os idosos são tão mortíferos quanto qualquer psicopata consolidado no cinema, com uma boa imaginação pra mortes criativas, eles dão medo de verdade, mas no meio do caminho os poucos personagens tomam atitudes burras pra caramba, e você se pergunta se uma ou outra atitude não poderia ter evitado o pior.
Já vou avisando que não adianta se apegar a nenhum personagem, o final é apoteótico e nada previsível.
Mesmo o filme sendo de terror no fim entrega mais do que isso, entrega uma boa mensagem, que nos faz pensar se não estamos tratando nossos idosos de uma maneira errada, pois futuramente seremos eles.
Hellraiser (2022)
Uma jovem que está lutando contra o vício acaba encontrando a configuração do lamento sem saber que, na verdade, estaria convocando os seres sobrenaturais conhecidos como Cenobitas, criaturas demoníacas de outra dimensão que são uma grande ameaça aos humanos.
Baseado num livro de Clive Baker, The Hellbound Heart, O primeiro Hellraiser foi lançado em 1978, e toda a estranheza, gore e personagens tornou o filme um clássico do terror, assitível até o segundo filme, para mim do terceiro em diante, ao todo 10 filmes foram uma grande espiral de piora. Ansiosa desde que o canal Hulu se propôs a trazer uma reboot, fiquei ansiosa mas receosa também, afinal a chance de eles estragarem o filme era grande, porém mantive a minha curiosidade.
Tive uma surpresa agradável mas tenho algumas ressalvas.
Minha nota para este filme é 8.0
Visualmente o diretor David Bruckner (A casa Sombria e O Ritual) conseguiu colocar no filme cores, formas e trejeitos de câmera que deixou o filme mais interessante, fora o fato de colocar sob a ótica de 2 personagens diferentes, Voight e Riley, o protagonismo da história em pontos diferentes, e digo que Voight foi bem mais interessante de acompanhar do que a Riley, problemática e irresponsável na minha opinião tem atitudes estúpidas e pautadas pelo egoísmo, sua história só melhora mesmo no final, enquanto que Voight consegue ser mais verdadeiro com suas intenções e manter a curiosidade do público onde ele irá parar. O elenco no geral não está ruim mesmo não tendo nomes conhecidos. O design dos Cenobitas foi a minha parte preferida do filme, "Os anjos infernais" estão mais lindos e grotescos, perderam o viés couro BDSM e se tornaram em sua própria pele mais impactantes.
Quando soube que Pinhead seria interpretado por uma mulher, fiquei animada, e sinceramente a atuação da Jaime Clayton está ótima, silenciosa, apática, perversa e até filosófica, a sua Pinhead está muitíssimo bem no filme, apaixonante.
Amei o filme e torço por uma continuação, o filme no geral foi uma surpresa muito positiva.
Colocaria ele no segundo melhor da saga, atrás do original.
Recomendo que assistam.
Lula, o filho do Brasil (2009)
Acompanhe a trajetória de Luiz Inácio Lula da Silva (Nosso presidente eba ❤️) desde seu nascimento no sertão do Nordeste, até sua primeira conquista como líder sindical numa história emocionante de luta e coragem.
Dou uma nota 6,5.
A personagem principal desse filme não é o Lula, e sim a Dona Lindu, uma mulher que enfrentou a fome, a pobreza e até violência doméstica pra criar e educar os filhos com dignidade, e é através dessa mulher guerreira que temos um Lula criativo desde o início, em sua infância onde não estudava e trabalhava pra matar a fome dos irmãos, mesmo assim, Lindu incentiva o filho a estudar e vemos Lula se formar em torneiro mecânico, indo trabalhar numa metalúrgica, onde sofre a fatídica perca do dedo, da sua primeira grande perda, esposa e filho, conhecemos a sua história com Marisa Letícia e o início de Lula como um líder sindical de respeito e visibilidade. O filme termina num momento da história onde cabia uma continuação mais contundente, a atuação dos atores, um carinho em especial a Glória Pires que está muito bem, e a todos os atores que interpretaram o Lula, são um show a parte. Uma história poética, realista de como se formou o nosso atual presidente, vale a pena conferir.
Moonfall - Ameaça Lunar (2022)
Moonfall ou aqui no Brasil Moonfall - Ameaça Lunar (jura?) é um filme de ficção científica / ação lançado em 2022, que me empolgou com o bom trailer, mas que na prática ao ver o longa me decepcionou num ponto crucial: O roteiro.
A terra está em risco eminente quando uma força misteriosa tira a Lua de sua órbita e a coloca em rota de colisão conosco, com pouco tempo para o fim, cabe aos astronautas desmoralizados Brian (Patrick Wilson) e Jo (Halle Berry) e ao atrapalhado megaestruturista K.C Houseman (John Bradley) salvarem o mundo.
Minha nota para o filme é 5.5, a direção de Roland Emmerich (O dia depois de amanhã e Independece Day: O ressurgimento) está boa, com uma grande experiência neste tipo de trama, ele entrega cenas de catástrofes apocalípticas de tirar o fôlego e pra mim em nenhum momento o CGI falha a ponto de estragar a história, além disso com um elenco com grandes nomes como a oscarizada Halle Berry e o ótimo Patrick Wilson interpretando astronautas com passado manchado na Nasa e a atuação de John Bradley como o simpático K.C garantem veracidade a história e você se apega aos personagens, a história quase funciona, tem um bom início, mas nos 40 minutos finais a confusão de referências me deixaram tão confusa que eu quase não acreditei que podia derrapar naquele nível, neste caso o final Deus ex Machina aqui representado por um ancestral da humanidade super tecnológico me frustrou muito mesmo, estragou totalmente a tensão construída no filme todo. Ao avaliar o filme no Rotten Tomatoes não fiquei surpresa ao ver que muitos outros telespectadores sentiram o mesmo e o filme tem uma aprovação de apenas 36%, portanto se quiser investir nas 2h e 10 minutos do filme boa sorte, mas fique avisado que o final não vai fazer experiência valer a pena.
A Casa Sombria (2020)
Atualmente ando saturada da grande remessa repetitiva de filmes de terror que estão sendo lançados, e quando um se destoa disso pela criatividade, chama minha atenção e merece ser enaltecido. Em a Casa sombria (The Night House 2021), acompanhamos Beth, uma mulher abalada tentando processar o suicídio de seu marido. Um dia, a moça passa a sentir uma presença maligna ao seu redor e eventos sem explicação começam a acontecer. Ela decide investigar e descobre que o homem guardava segredos desconcertantes.
É notável a referencia as fases caóticas do luto e como o processo de desapegar de alguém que se ama muito pode ser destrutivo, Beth tem uma vida bem abastada, vive em uma casa isolada no meio da floresta construída pelo seu marido, onde parecia se viver um sonho, mas a partir da morte dele ela descobre que nem todo sonho é eterno e nem tudo é o que parece, esse filme é muito bom, e tem um ritmo excelente, o melhor é ver as peças se encaixando na sua frente, você liga os pontos com facilidade e a cada cena você fica mais e mais intrigado para chegar a resolução do mistério, como terror é ótimo e como suspense é melhor ainda em todos os graus da palavra, apesar da Dor, Beth se permite tentar descobrir coisas que pareciam obvias pra ela, e outras nem tanto, coisas que ela terá de olhar com mais atenção. E garanto que a resolução final é criativa e surpreendente tornando pra mim a casa sombria um dos melhores filmes do ano, minha nota é 9,5. Rebeca Hall a interprete de Beth dá um show de atuação, gerou em mim um misto de medo, admiração pela coragem e força e pena, ela carrega o filme com maestria e apesar de ser a atuação de destaque, todo o elenco manda bem. O Diretor David Bruckner tem uma direção primorosa nos detalhes visuais e mitológicos da trama, foge dos clichês e constrói cenas marcantes. O clima sombrio do filme, a casa e todo o roteiro é primoroso, mesmo a cena final sendo impactante, a crescente do filme me fez ansiar por um final mais cartático, mas o filme vale a pena sim, recomendo a 1h48m de filme bastante e que você assista a noite, num ambiente escuro, irá te surpreender.
Noites Brutais (2022)
A maternidade pode ser uma benção, mas dependendo da situação também pode ser uma maldição, em Noites Brutais (Ou Barbarian 2022 no original) Uma jovem descobre que a casa que alugou já está ocupada por um estranho. Contra seu melhor julgamento, ela decide passar a noite, mas logo percebe que há muito mais a temer do que apenas um hóspede inesperado, ao ler a história de desenvolvimento do roteiro quase cai pra trás ao ver que o diretor o Zach Cregger teve dificuldade de achar um estúdio que acreditasse em seu projeto simplesmente porque o ritmo da história é diferente, temos mais de 1 protagonista e não posso dizer mais sem entregar spoilers da história, mas cara o roteiro desse filme é simplesmente GENIAL, é critico e voraz na medida certa, felizmente a BoulderLight Pictures resolveu acreditar no projeto e temos essa joia entre nós. Com uma aprovação merecida de 93% no Rotten Tomatoes e aclamado em festivais, o filme é eficaz, assustador, subverte as expectativas e é muito intrigante. Os acontecimentos sempre te fazem ansiar por descobrir mais e é sempre mais do que se imagina. O Ponto alto do filme além do roteiro é o cuidado técnico que chama atenção, com uma bela fotografia, enquadramentos de câmera criativos e som apurado, mérito de Anna Drubich. Na primeira cena já notamos uma situação difícil para a primeira protagonista Tess (Georgina Campbell), noite chuvosa, escura, num lugar ermo, a mercê de um desconhecido que aparentemente alugou a mesma casa que ela, e você já fica tenso imaginando o pior para Tess, o desconhecido chamado Keith interpretado pelo interessante Bill Skarsgård. Não há banalidades e nem obviedades no roteiro, ao longo do filme percebemos que a grande protagonista da história é uma mulher em todas as situações de perigo que está constantemente a nossa volta, Cregger emprega de maneira inteligente a hipocrisia social onde uma mulher precisa ser constantemente cautelosa enquanto um homem tem a liberdade de fazer o que quiser, mas a dinâmica não se torna chata em nenhum momento visto que aqui lidamos com um terror psicológico de primeira qualidade, onde há espaço para critica e terror. Mesmo com a chegada de de Al (o sempre ótimo Justin Long) o filme não perde o ritmo e é frenetico até o final. Me arrisco a dizer que ele trará sensações diferentes para mulheres e homens, e como mulher eu senti o impacto do recado passado muito bem, minha nota é 9,5, é um dos melhores filmes do ano, uma ótima estreia de Zach Cregger no gênero do terror, o cara só dirigia comédias por incrível que pareça e quero ver mais filme de terrores dele. Recomendo.
Sorria (2022)
Confesso ao ver o trailer de sorria (Smile 2022) fiquei com um misto de empolgação e pé atrás achando que seria genérico, mas apesar de não ser de todo ruim, o filme poderia ser mais original em seu ritmo, Após uma paciente cometer um suicídio brutal na sua frente, a psiquiatra Rose é perseguida por uma entidade maligna que muda de forma. Enquanto tenta escapar desse pesadelo, Rose também precisa enfrentar seu passado conturbado para sobreviver. Dirigido por Parker Finn, o filme tem tudo, uma premissa original, uma história intrigante, uma protagonista bem construída e interpretada e personagens cativantes, mas se perde no ritmo a manter uma mesmice constante nos acontecimentos, exemplo sem entregar spoilers: Temos a primeira morte muito impactante visualmente (nesse quesito o filme também acerta) nossa protagonista Rose (Sosie Bacon) é amaldiçoada, fica pertubada, tem visões obscuras, perde o contato com a realidade, e quando chega perto de uma resposta o ciclo citado aqui reinicia, o filme só ganha ritmo quando você entra em contato na investigação de Rose para se salvar da entidade, com as outras vitimas e vê como a maldição destruiu pouco a pouco a sanidade delas, logo fica obvio que a entidade, sem nome revelado no filme se alimenta do medo e desespero das pessoas e o final da história apesar de surpreendente não supre a curiosidade totalmente se perdendo e não respondendo tudo. Meu saldo dos 1h55m de filme é uma nota 6,5 e a sensação de que esperava mais. Um dos pontos positivos desse filme pra mim é a presença de Kylle Galner interpretando um policial, mas para por ai. Não vale a pena.
Não Se Preocupe Querida (2022)
Sou bissexual assumida há muitos anos, e uma das minhas paixões assumidas é uma atriz maravilhosa chamada Florence Pugh e desde que a vi em Lady Macbeth e Midsommar me comprometi a assistir tudo o que essa mulher faz, mesmo os filmes de qualidade duvidosa como Viúva Negra, além disso, sou fã de diretoras mulheres independentes então nesse aspecto acompanho o trabalho de Olivia Wild também então quando soube que teria um filme de terror que reunisse as duas já fiquei animada. Em não se preocupe querida (Don't Worry Darling 2022) Uma dona de casa que vive em uma comunidade experimental começa a suspeitar que a empresa de seu marido esteja escondendo segredos perturbadores.
Com uma premissa intrigante e com poucos detalhes da trama entregues desde o inicio pela Olivia que aqui é atriz e Diretora, o filme conseguiu criar um hype na minha cabeça, e mesmo com a presença da Florence e do Harry Styles, o terror psicológico que flerta com a ficção cientifica me frustrou em parte, o filme tem uma quebra de ritmo considerável e nunca atinge o ápice do terror apesar de causar estranhamento, mesmo com cenas lindas filmograficamente, e cenários e figurinos maravilhosos que remetem perfeitamente aos anos 50, a história ainda se perde com a atuação limitada de Harry Styles como marido de Florence, Alice e Jack (Florence e Harry) apesar da química não passam credibilidade devido ao fato de que Harry não crescer em nenhum momento na atuação mesmo nas cenas mais tensas, o que quebra a expectativa, e te distancia um pouco do filme, os pontos positivos ficam com Florence que atua bem pra caramba e sustenta o filme (não to puxando o saco dela não), o roteiro de Katie Silberman que é muito bom e com a mensagem final que passa sobre Anti-patriarcado. No mais dou uma nota 7,9 e assistiria de novo somente pela Florece e pelo roteiro.
Pantera Negra: Wakanda para sempre (2022)
O Primeiro pantera negra e guardiões da galáxia são os meus filmes preferidos da Marvel, e a avaliação no Rotten tomatoes de 96% do filme de 2018 consagra Pantera negra no maior filme solo da Marvel estando até hoje em primeiro lugar em várias listas de criticos. O desafio de fazer uma sequência a altura ou que superasse o primeiro já era grande, infelizmente ficou maior devido a morte precoce de Chadwick Boseman, interprete original do Pantera Negra que faleceu em 2020 devido ao cancêr no colon, Chadwick lutou tão bravamente quanto o pantera negra, mas infelizmente se foi. A morte de T'Challa é o ponto de partida do filme. Com a nação de Wakanda fragilizada, há uma grande pressão internacional para que o país divida suas reservas do material Vibranium, que permitiu grandes avanços tecnológicos no país, na tentativa de achar Vibranium em outras partes do mundo, eles acabam entrando nos territórios de Namor, que não aceitará a exploração e baterá de frente com Wakada para defender sua gente, enquanto a Rainha Ramona enfrenta o mundo cabe a Shuri se descobrir e achar um pantera negra para proteger sua nação.
Com o desafio de entregar um filme sem o interprete original e ao mesmo tempo homenagea-lo, Ryan Coogler teve que reecrever todo o roteiro, e durante todo o desenvolvimento manteve o mistério de quem herdaria o manto de T'Challa e como a história se desenvolveria, em 10 de Novembro de 2022 o longa chegou ao Brasil e é um grande sucesso, atualmente Pantera Negra: Wakada para sempre (Black Panther: Wakanda Forever 2022) já tem uma bilheteria estimada em US$546,2 milhões no mundo e aumentando. Pessoalmente as 2h 41m não se sustetam totalmente e apesar de algumas coisas boas, deixa a desejar em outras. Como fã esperava bem mais, talvez possamos culpar o fato de terem que reescrever o roteiro, mas sinceramente não havia a essencia de Pantera Negra ali, talvez a essencia fosse o Chadwick e tudo ficou meio sem sentido sem ele, mas havia a necessidade da história continuar e talvez houvesse uma forma de fazer isso que não fosse tão confusa. Não me levem a mal, o filme é grandioso, mas com eu disse, em partes, partes positivas: A produção está maravilhosa, visulamente o filme é impecável dos cenários, aos figurinos e aos efeitos especiais, a atuação de Angela Basset com a rainha Ramona é arrebatadora, como mãe, mulher guerreira e rainha da nação mais evoluida tecnologicamente do mundo, toda vez que ela está em tela esquecemos das falhas do filme, outros atores com atuação tão cativante são a Danai Gurira, nossa Okoye, Winston Duke como o grande e forte M'Baku e Tenoch Huerta o Namor, mas as atuações que deveriam ser espetaculares não conseguem convecer muito bem, falo da Letitia Wright, a Shuri e até mesmo da Dominique Thorne, Riri Willians a coração de ferro, que apesar de esperar uma introdução dessa personagem que é otima, a atriz foi mediana no maximo, a história se mantém boa até 1 hora de filme, depois ela perde o ritmo e você não sabe onde tudo aquilo vai dar, parece mais uma confusão de referencias e eu não senti força nesta história, as partes emocionates são apenas nas homenagens ao Chadwick, que são lindas, e foram a altura dele, dentro do filme senti falta da presença dele o tempo todo, parece que Pantera negra perdeu um pouco o brilho pra mim. Outro ponto positivo que superou minhas expectativas foi na inclusão da cultura latina para o personagem Namor, as cenas do povo de Namor e sua história são lindas, foi muito bom ver o cuidado que o Ryan teve nessa parte e a história do Namor me consquistou totalmente ao ponto de eu não conseguir antagoniza-lo em tela, algo semelhante aconteceu comigo em relação ao Killmonger (Michael B. Jordan) não sei se foi intencional mas funcionou. Ao aparecer em tela ele rouba toda a atenção, até contracenando com a Shuri, você ve a diferença. MInha nota para pantera negra wakada forever é 6.5, o filme é um show visual que merece toda a atenção, mas se talvez fosse mais curto, seria melhor, acho que aqui o padrão Marvel não salvou, não sei se planejam um Pantera Negra 3, mas espero que seja melhor que este, e mais uma coisa é inegável o sucesso de bilheteria do filme, mas acho que aqui claramente se deve mais por Hype que os filmes da Marvel causam do que por qualidade de roteiro. Espero ver um filme solo do Namor em breve para explorarmos muito mais o universo fascinante dele e de Talokan, toda a didática sobre o colonialismo se encaixa bem na história mas mesmo assim não justifica toda a ação do Namor contra Wakada. Outra coisa que eu notei em Namor foi o desapego em colocar um homem com um corpo normal não exessivamente malhado como todos os herois tem, isso foi muito interessante, pois gera identificação imediata com o personagem. Pantera Negra wakada forever tem uma bonita homenagem ao Chadwick, ele merecia muito mesmo, mas como filme e a inclusão de muitos personagens há uma perda de sentido latente na história e pra mim não superou o original. Vale a pena, vale, mas não será o que você espera. Aviso, não há cenas pós creditos, para reforçar o tom de tributo que o filme tem então quando o filme acabar, pode ir embora sem medo.
# Série: Wandinha (2022) - Netflix
Aos 10 anos de idade, tive contato pela primeira vez com o filme A Familia Addams de 1991, e eu me lembro perfeitamente de amar aquela familia, por eles serem estranhos, sombrios, mas ao mesmo tempo altamente adoráveis, então virou um classico pra mim, aí vi o de 1993 e de 1998, e toda vez que passa eu assisto e me garante altas doses de nostalgia. Em 2022 a Netflix resolveu nos presentear com uma nova adaptação, mas dessa vez sob a ótica da filha mais velha dos Addams, a Wednesday ou como é chamada aqui no Brasil, Wandinha. Desde que a dona Netflix anunciou essa nova adaptação eu fiquei acompanhando todos os detalhes por ser algo que eu amo, todo o universo dessa familia é rico, e a Wandinha sempre foi uma personagem unica e cativante por ser mal humorada, sombria, gostar de violência (principalmente se envolve tortura e seu irmão mais novo feioso) mas pra mim acima de tudo ser autêntica e verdadeira consigo mesma, como toda a familia. A série explora a adolescência de Wandinha (Jenna Ortega) estudando na Academia Nevermore, uma escola onde ela aprende a dominar suas habilidades paranormais. Ao longo da série, a personagem passará por um processo de amadurecimento com a ajuda de sua mãe, Morticia Addams (Catherine Zeta-Jones), se envolverá em mistérios enquanto tenta de adaptar ao mundo que a cerca. Lançada a primeira temporada com 8 episódios em 23 de Novembro, resolvi tirar um domingo para maratonar toda a série, e me arrependo disso porque agora me encontro orfã dessa séria maravilhosa. As criticas de série desse microblog também não entregarão spoilers, somente uma avaliação. Minha nota para Wandinha é 9,7, é exepcional o talento dos showrunners Alfred Gough e Miles Millar, além da produção executiva e direção do cineasta Tim Burton, onde é inegavel não reconhecer seu estilo a cada take, pra mim Wandinha me garantiu a sensação de nostalgia e ao mesmo tempo um respiro criativo numa obra que já foi revisitada varias vezes, e não consigo me lembrar de alguma que não tenha dado cerrto, mas acompanhar uma adolecente gótica indo para uma escola com outras craituras e cercada de mistério mostra o pontencial desse novo viés. Jenna Ortega é extremamente cativante, no primeiro episódio você á consegue simpatizar com ela, mas quanto a personagem na serie eu só tenho uma ressalva, mesmo que a paciente seja fria na maior parte do tempo, algumas vezes Wandinha também é egoista e usa os amigos para atingir seus objetivos, e por mais nobres que seus objetivos pareçam usar os amigos não foi legal, mas entendo que Wandinha evoluiu na série, ela cresceu e viu que precisamos de amigos por mais taciturno que sejamos a solidão não é a melhor escolha. O cast está otimo, cada personagem consegue cativar e te convecer, Catherine Zeta-Jones como Morticia é apaixonante, ela é uma dama, uma mãe amorosa, e uma mulher forte, Aqui também temos o Gomez mais fiel fisicamente e sinceramente o ator Luiz Guzmán dá muita personalidade ao personagem, dando o tom certo para o Gomez, o único personagem que não me chamou muito atenção foi o tio Chico defendido por Fred Armisen, a aparencia estava otima, mas não comprei muito a atuação, talvez porque ele só teve um episodio para se fazer presente, Amei o Mãozinha, um personagem otimo, e apesar de gostar da nostalgia de trazerem a Wandinha dos filmes de 93 e 98 para uma participação especial, senti a Christina Ricci defender uma Marilyn Thornhill perdida aqui. O roteiro é otimo colocando a Wandinha como uma detetive acidental de um mistério em Nevermore que cresce e se intensifica com o decorrer dos episódios, os cenarios, caracterizações são incriveis e pra mim Wandinha é sim uma das melhores séries do Ano (Assisti outras mas comecei a escrever aqui recentemente :) Amei ver o crescimento da Wandinha, ela se tornou forte, independente e inteligente sendo cativante mesmo sendo fria. Pra mim todas as referencias funcionam bem, o mistério que evolui pra coisas inesperadas, Wandinha no meio disso tentanto entender seu passado, presente e futuro, tentando lidar com o legados dos pais no colégio, em conflito com a mãe, descobrindo a amizade e até mesmo o amor, num triangulo amoroso fofo para os padroes Wandinha, as criticas veladas que a série traz a nova geração, caça as bruxas e religião, e todos os outros personagens convergem muito bem nesse universo, No fim Wandinha é uma série gostosa pra caramba, e que vai te deixar orfã se resolver maratonar de uma vez, NÃO FAÇAM ISSO KKKKKK. Feliz em informar que devido ao estrondoso sucesso que bateu até Stranger Things, a série foi renovada para segunda temporada e que o criador que fazer pelo menos quatro temporadas, então teremos muita Wandinha pra ver. Gostaria de declarar meu amor a trilha sonora da série, que é incrivel, a curodoria com todo o visual gótico da série, que a minha cena favorita foram a dança da Wandinha no Baile no Quarto episódio e a chuva de sangue a la Carrie a Estranha. Amei e recomendo.
Bite (2015)
Acho que vocês já devem ter notada a minha predileção por Terror aqui no blog, e eu tenho muito amor mesmo por esse genero, o primeiro filme que eu vi na vida foi sexta feira 13, aquele do Jason em NY, e isso é merito da minha mãe; O terror é um genero que tem muitos subgeneros nele, o meu preferido? Body Horror, o horror da trasnformação de um corpo em algo asqueroso e assustador, por meio de uma doença, contaminação, maldição, experiência e por mordidas e no caso de Bite (Bite 2015) , uma picada de um inseto misterioso. A história acompanha a protagonista Casey (Elma Begovic), que é picada por um inseto durante a viagem de despedida de solteira. Lentamente, a jovem começa a se transformar em um inseto e se alimentar da carne humana. Conheci o filme canadense em um blog antigo quando estava buscando referencias de filme de Body Horror para assistir, e logo me vi hipnotizada pelo trailer impactante que já entrega bastante coisa da transformação da Casey mas que ainda consegue gerar a curiosidade, logo aquelas reportagens sensacionalistas de pessoas vomitando em cinemas ao verem o filme começaram a aparecer e teve relatos de desmaios e até pessoas que cairam e bateram a cabeça, pessoalmente não acredito nisso, mas me faz sim ter mais vontade de ver o filme. Minha nota para Bite é 7,8, vou me gabar sim e dizer que não tive grandes reações ao ver as nojeiras do filme, meu estomago é forte pra caramba, mas minha mãe ficou com nojo várias vezes e teve vezes que desviou o olhar. Dirigido pelo canadense Chad Archibald, que é um produtor e cineasta independente, Bite é eficaz em causar aquele embrulho no estomago, além de inovar com diferentes formatos de filmagem, o filme começa como um foud footage (outro subgenero que amo) durante a viagem de despedida de solteira, e vira um filme com filmagem concencional logo depois, o que é inteligente, gerando variadas forma de ver a mesma história, e o fato de começar como um foud footage não é apenas uma escolha estética, tem um peso na história mais pra frente, o roteiro não responde todas as perguntas, não é cientifico em explicar qual insento picou Casey o que funciona pra mim, o Body Horror do filme é um show a parte, muito bem feito, ver a Casey mudando é agoniante em todos os sentidos, nojento pra caramba e o resultado final da transformação é impressionante, o filme tem uma clara referencia ao filme A mosca do David Cronenberg, mais de uma referencia eu diria, a transformação não afeta apenas o corpo da Casey mas também o seu espaço, é latente a diferença do apartamento no inicio e no final do filme, é tão grande que todos os vizinhos reclamam para a senhoria que o apartamento da Casey está fedendo e você quase consegue sentir o cheiro. O que falha para mim aqui é a atuação, todos os atores incluindo a protagonista são fraquissimos, os dialogos rasos, e a Elma Begovic só consegue interpretar melhor após completar sua transfornmação, como criatura ela convece até. Recomendo esse filme se você tem um estomago forte, mas se é sensivel a conteudos assim pense duas vezes.
Dica ٭ Recomendo muito o canal Refúgio Cult do Lucas Maia, ele fez uma resenha do filme em forma de vídeo que está perfeita :)
O amante de Lady Chatterley (2022)
Não, eu não sou fã de filmes hot, mesmo tendo no histórico filmes como cinquenta tons de cinza, ou 365 dias, e mesmo sendo uma assumida fá de sexo e arte, não sou fã de filmes hot, mas confesso uma predileção por literatura hot, especialmete se ela for de época, então quando a Netflix anunciou o Amante de Lady Charttely, me propus a assistir principalmente por gostar do livro. Escrito em 1928 por D. H. Lawrence, o livro que foi polêmico e censurado na época devido ao seu conteudo quente, explicito e a frente do seu tempo me cativou principalmente por D.H conseguir expressar um olhar tão sensivel e feminino aos anseios de uma mulher a época, a sociedade em geral tão patriarcal ficou escandalizada com a expressão da liberdade sexual feminina, um feito e tanto para um autor da época. O filme já teve outras adaptações cinematográficas, a primeira que tive acesso data de 1981, depois veio a de 2006 e 2015, vi todos, mas não consegui um que me cativasse tanto quanto a adaptação de 2022, Netflix acertando em cheio em um filme de romance de época, onde a erotização das cenas é secundária, O amante de Lady Chatterley (Lady Chatterley's Lover 2022) é uma história de amor e busca pela liberdade numa época conservadora e ultrapassada. Acompanhamos a vida da Aristrocata Connie que se torna Lady Chatterley após se casar com um soldado de alta classe, Sir Clifford, que após voltar da guerra, fica sequelado, paralisado da cintura para baixo, o casal se muda para uma propriedade no campo, onde Connie fica mais presa e cada vez mais frustrada com o casamento, até que conhece o guarda caças Oliver Mellors, que vai abrir um mundo novo prazeroso a Connie. Não espere cenas torridas logo no inicio, a construção da personagem é lenta e demanda tempo, a atriz Emma Corrin, desenvoveu muito a personalidade criativa e amavel de Connie, uma mulher vivaz e a frente do seu tempo, que tem muita paixão pela vida mas se vê presa num relacionamento sem expectativas, onde sua personalidade sexual ficou retida e não era estimulada, saudosa da vida em sociedade e da irmã Hilda (Faye Marsay), uma outra personagem interessante, ao longo dos primeiros quarenta minutos vemos como o casamento de Connie e Clifford esfria com Clifford adotando novos interesses e usando a esposa apenas como um troféu, mas o ator Matthew Duckett consegue nos entregar um Cliford detestavel em alguns momentos, com posturas cada vez mais repressivas a connie. Quando conhecemos Oliver, um homem, rustico, reservado e muitas vezes misterioso, podemos ver o quanto há diferenças na personalidade de Oliver e Cliford, enquanto Clifford é esnobe, Oliver é sofrido, mesmo ambos tendo passado pela guerra. O filme é extremamente bonito visulamente e musicalmente, e posso dizer tal qual o autor do livro, o diretora do filme a francesa Laure de Clermont-Tonnerre imprime muito bem o clima de romance e o sexo sem sexualizar os personagens, dando uma visão feminina a relação, há desejo, mas também dá pra ver o inicio de fortes sentimentos entre ambos, que mesmo que conflitantes são poéticos. A maior prova do distanciamento de Connie e Clifford é quando ele no meio de uma conversa diz a connie que ela pode ter um amante para dar um herdeiro a ele, o que prova que ele vê Connie não mais como esposa mais como um objeto. Uma curiosidade é que a irmã de Connie, Hilda, contrata uma cuidadora para Clifford, a Sra Bolton, e a atriz Joely Richardson, interpretou Lady Chatterley na minissérie da BBC, em 1993, uma homenagem singela aos clássicos. Outra camada é ver como Connie se destaca por ser uma mulher justa que houve a reividicação dos trabalhadores e se solidariza com eles a ponto de pagar salarios em valor justo contra a vontade de Clifford, uma critica a diferenças sociais demarcados por muitos preconceitos da época. Amei ver o filme, o final lava a alma e é poetico, a minha cena preferida é o banho de chuva de Connie e Oliver, e obvio o filme não é recomendado para menores de 18 anos. Minha nota é 8,5 e até esse post o filme ainda figura no Rotten Tomatoes com nota de aprovação de 87%.
Fresh (2022)
Vocês vão me ver repetir aqui muitas vezes o quanto eu estou de saco cheio do cinema de terror e horror e o quanto as vezes carece muito de originalidades e inovações, quando um amigo me indicou Fresh e me pediu para não ver trailers ou ler sobre o filme, eu esperei que Fresh suprisse a minha necessidade por coisas novas, e devo dizer que fui saciada. Em Fresh 2022, acompanhamos a jovem Noa (Daisy Edgar-Jones), que conhece o sedutor Steve (Sebastian Stan) em um supermercado e, devido à frustração com aplicativos de namoro, arrisca e lhe dá seu número. Após o primeiro encontro, Noa aceita o convite de Steve para passarem um final de semana juntos — contudo, o momento a sós mostrará como o seu novo amante tem escondido alguns apetites incomuns.
Filme selecionado para o Festival de Cinema de Sundance de 2022, Fresh nos apresenta inicialmente um romance agua com açucar que se torna um pesadelo denso e trash com o passar da trama, nos levando para lugares surpreendentes e nos despertando curiosidades absurdas, Se for pra destacar a atuação de alguém devo dizer o quanto Stan (Eterno Soldado Invernal) me surpreendeu com várias camadas de atuação que eu realmente não achei ser possivel, o cara te seduz, cativa e te abomina com as escolhas dele e quando você percebe, começa a torcer pra um romance fadado a tragédia de qualquer forma, frio, ele consegue imprimir um bom retrato de como a psicopatia pode ser visceral e maluca. Gostei bastante do filme, a nota é 10,0 e fico feliz em ver todo o reconhecimento que ele tem tido, nos festivais e cinema, Mimi cave é uma diretora que realmente chegou com o pé na porta, tanto na pegada trash quanto no conceito "kitsch" que foi bem surpreendente pois não esperava ver nesse tipo de produção, mas apesar disso se formos analisar bem se enquadra na história, Além dos cenários que empregam toda a carga dramatica, sou só elogios a escolhas de trilha sonora para o longo casando perfeitamente no contexto do filme, espere acabar Fresh, sem ar, revitalizado e pensando: até onde se pode ir por amor.
Meus Artigos
Jair Bolsonaro: FINALMENTE RÉU.
Por anos, Jair Bolsonaro foi o homem que desafiou tudo e todos: a mídia, a ciência, a democracia e até a gramática. Mas eis que agora ele enfrenta um adversário ainda mais implacável – o Estado de Direito. O ex-presidente acaba de se tornar réu, e seus apoiadores, aqueles que acreditavam na sua infalibilidade quase messiânica, devem estar se perguntando: será que o sistema finalmente venceu o escolhido?
A denúncia aceita pela Justiça é um daqueles episódios que, para quem acompanhou os últimos anos da política brasileira, parecia inevitável. Bolsonaro, que sempre tratou a Constituição como um detalhe inconveniente, agora terá que lidar com suas próprias palavras e ações – e não poderá simplesmente gritar "fraude!" ou mandar "enfiar latas de leite condensado no rabo" de seus opositores.
Entre seus fiéis seguidores, o discurso já está pronto: perseguição política, trama da esquerda globalista, conspiração dos Illuminati em parceria com Alexandre de Moraes. Tudo, menos o simples fato de que Bolsonaro pode ter, veja só, cometido crimes. Afinal, admitir isso seria quase tão doloroso quanto reconhecer que cloroquina não cura Covid.
Enquanto seus advogados tentam encontrar alguma brecha jurídica para evitar o pior, o ex-presidente pode finalmente experimentar um pouco do que chamou de "mimimi" quando se tratava de direitos humanos, liberdade de imprensa ou respeito às instituições. Agora, ele não terá mais um cargo público para protegê-lo, nem o velho discurso de "sou contra tudo isso que está aí" para convencê-lo de que está acima da lei.
No fim das contas, a Justiça pode até ser lenta, mas, como diria o próprio Bolsonaro em um momento de rara lucidez: "quem deve, teme". Agora é esperar para ver quem vai pagar a conta – se ele ou os brasileiros que ainda gritam seu nome na porta de quartéis, esperando uma salvação que nunca veio.
Texto e arte: Lolla
Alexandre de Moraes: O Craque do Jogo
Quem diria que um ministro do Supremo Tribunal Federal se tornaria uma verdadeira estrela da democracia brasileira? Alexandre de Moraes (ou Xandão aos mais entusiastas) o homem que já foi chamado de tudo – de “xerife” a “déspota togado” –, agora pode adicionar outro título à sua coleção: o de guardião incansável da Constituição. Com uma paciência digna de um monge e a precisão de um cirurgião, ele conseguiu o que muitos julgavam impossível: tornar Jair Bolsonaro réu.
Sim, o ex-presidente, que tanto bradou contra o “ativismo judicial”, agora se vê na posição desconfortável de réu, graças a um processo que investiga suas supostas tentativas de golpe. E quem mais poderia conduzir essa epopeia jurídica senão Alexandre de Moraes? Com sua postura serena e sua caneta afiada, ele se tornou o pesadelo dos que flertam com o autoritarismo.
O mérito, claro, não é só dele. A Procuradoria-Geral da República, antes tão tímida, resolveu sair da sombra e dar o aval necessário para que Bolsonaro responda pelos seus atos. Mas convenhamos, sem a paciência estratégica de Moraes, talvez ainda estivéssemos ouvindo discursos sobre fraudes imaginárias nas urnas eletrônicas.
Ironias à parte, o que está em jogo aqui é mais do que um ex-presidente no banco dos réus. É a prova de que as instituições brasileiras, tão atacadas nos últimos anos, ainda têm espinha dorsal. Moraes, com sua postura firme e seu talento para não se deixar intimidar, representa um freio essencial contra aventuras autoritárias.
E agora? Bolsonaro terá a chance de se defender, como qualquer cidadão em um Estado de Direito. Se condenado, não poderá dizer que não teve um julgamento justo. Mas independentemente do desfecho, uma coisa é certa: Alexandre de Moraes segue escrevendo seu nome na história – para o desespero de uns e o alívio de outros.
Texto e Arte: Lolla
O Grito Que Não Ecoou: O Flop da Manifestação de Bolsonaro
Era para ser um tsunami. Prometia ser o levante do povo contra a injustiça, o "basta" de milhões que não aceitam ver seu líder relegado ao limbo jurídico. Mas a manifestação convocada por Jair Bolsonaro, que deveria pressionar por uma anistia geral para ele e seus aliados, foi, no máximo, uma marolinha.
Desde os primeiros anúncios do evento, bolsonaristas inflamados garantiam que as ruas ficariam intransitáveis de tanta gente vestindo verde e amarelo. As postagens nas redes sociais vinham carregadas de convocações patrióticas e promessas de um "novo 7 de Setembro". O ex-presidente, sempre confiante, falava como se estivesse prestes a testemunhar um levante popular sem precedentes.
Mas a realidade, como costuma fazer, tratou de estragar o roteiro.
No dia marcado, as imagens mostravam um cenário desolador: espaços vazios, discursos ecoando para um público reduzido e aquele constrangimento típico de quem esperava uma superprodução e acabou num ensaio de peça amadora. O "povo brasileiro", que teoricamente estaria pronto para defender Bolsonaro com unhas e dentes, parece ter optado por um domingo comum. Talvez um churrasco em família, quem sabe uma maratona de séries, qualquer coisa que não envolvesse bater palma para político enroscado na Justiça.
Para os mais fiéis, a culpa não foi da falta de adesão, mas de fatores externos: "a mídia amordaçou o evento", "o tempo estava ruim", "foi tudo uma grande sabotagem". Explicações criativas não faltaram, mas nenhuma conseguiu encobrir o fato de que, quando se esperava milhões, mal se viu milhares.
Enquanto isso, a cúpula bolsonarista tenta manter o ânimo. "O importante é a mensagem", dizem alguns. "O povo ainda está conosco", garantem outros. Mas a verdade é que, se essa foi a grande demonstração de força, talvez seja melhor começarem a pensar em um plano B. Afinal, uma manifestação que deveria ser um grito retumbante acabou soando como um tímido sussurro.
Por: Lolla
Arte: Paula Villar (Instagram @artevillar)
Eduardo Bolsonaro: O Deputado Fantasma que Prefere Conspirar nos EUA a Trabalhar no Brasil
Se existe um político que merece o título de “turista parlamentar”, esse é Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Oficialmente, ele é deputado federal por São Paulo. Na prática, parece mais um correspondente internacional da extrema direita brasileira nos Estados Unidos. Afinal, por que perder tempo trabalhando na Câmara dos Deputados quando se pode passear por Washington e conspirar contra o próprio país?
Desde 27 de fevereiro de 2025, Eduardo está fora do Brasil, em sua quarta visita aos EUA somente neste ano. Isso significa que ele já passou mais tempo lá do que exercendo o cargo para o qual foi eleito. Mas não se preocupe! O Brasil segue funcionando sem ele – o que já diz muito sobre sua relevância política.
Dessa vez, sua missão nobre e patriótica é tentar convencer congressistas americanos a interferirem no Brasil. Sim, isso mesmo. Ele anda choramingando pelos corredores do Partido Republicano, reclamando do STF, de Alexandre de Moraes e do que chama de “perseguição” ao seu pai, Jair Bolsonaro. Tudo isso enquanto sugere, de maneira nada sutil, que os Estados Unidos deveriam impor sanções ao Brasil. Nada como um deputado brasileiro pedindo para que potências estrangeiras punam seu próprio país, não é?
O problema é que nem todo mundo acha isso normal. Deputados governistas já acionaram a PGR, o Conselho de Ética e o TCU, questionando se Eduardo não estaria incorrendo em crime contra a soberania nacional. Mas, aparentemente, patriotismo para ele significa apenas ostentar a bandeira do Brasil na camisa – porque, na prática, ele parece mais preocupado com os interesses de Donald Trump do que com os dos brasileiros que o elegeram.
E o medo de voltar para casa? Dizem que Eduardo segue nos EUA porque teme ter o passaporte apreendido no Brasil. Ora, se ele estivesse tão seguro de sua inocência, não deveria estar em terras estrangeiras tentando sabotar o próprio país, mas sim enfrentando as acusações de cabeça erguida. Mas coragem nunca foi o forte da família Bolsonaro.
Enquanto isso, São Paulo continua sem representação efetiva na Câmara. Mas talvez seja melhor assim – pelo menos evita que Eduardo Bolsonaro cause mais estragos por aqui.
Texto: Lolla
"Ainda Estou Aqui" e a Vitória no Oscar: A Nova Era do Cinema Nacional
Em 2024, o cinema brasileiro ganha um novo impulso internacional com a vitória do filme Ainda Estou Aqui no Oscar. Dirigido por uma jovem promessa do cinema nacional, o filme retrata a luta de uma mulher em meio a um cenário de opressão e resistência, ganhando reconhecimento por sua narrativa potente e por seu elenco cativante.
A conquista no maior evento de cinema do mundo não só coloca o Brasil novamente no centro das atenções, mas também traz à tona questões sociais relevantes que permeiam a realidade do país. Ainda Estou Aqui é mais do que uma produção cinematográfica; é um reflexo de uma nação que, apesar das adversidades, continua a se reinventar e a encontrar maneiras de se expressar por meio da arte.
A vitória no Oscar, além de elevar o filme, serve como uma plataforma para o cinema brasileiro, mostrando ao mundo a riqueza de suas histórias e a capacidade de produzir conteúdo relevante no cenário global. A premiação traz também a esperança de que o Brasil possa conquistar mais espaço nas produções internacionais, tanto com filmes de ficção quanto documentários.
Com esse reconhecimento, o cinema nacional recebe uma nova dose de visibilidade, o que pode abrir portas para mais investimentos, parcerias e, principalmente, o fortalecimento de uma indústria que, apesar de desafios econômicos e políticos, continua a surpreender e a emocionar o público em todo o mundo. A vitória de Ainda Estou Aqui é, sem dúvida, um marco que promete ressoar por muitos anos, impulsionando a nova geração de cineastas e colocando o Brasil de volta ao foco das produções cinematográficas mais inovadoras.
Texto: Lolla
Por que Jair Bolsonaro precisa ser preso logo?
Como a liberdade da pessoa mais desonesta da república afronta a dignidade da justiça.
A pressão crescente pela prisão de Jair Bolsonaro se intensifica à medida que surgem mais evidências de sua responsabilidade em atos que colocaram em risco a democracia e a segurança pública no Brasil. O ex-presidente enfrenta acusações graves, incluindo incitação à violência, desinformação e tentativa de subversão do processo eleitoral, especialmente após os tumultuados eventos de 8 de janeiro de 2023.
A alegação de que Bolsonaro incentivou seus apoiadores a atacar instituições democráticas, semeando um clima de instabilidade, é um dos pontos centrais que demandam uma resposta contundente do sistema judicial. Sua negativa em reconhecer a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2022 e os atos de vandalismo no Congresso e no Palácio do Planalto são ações que desafiaram diretamente a soberania popular e o Estado de Direito.
Além disso, investigações sobre a gestão da pandemia de COVID-19 durante seu governo apontam negligência e até mesmo um comportamento imprudente que resultou em milhares de mortes. A disseminação de tratamentos sem comprovação científica e o atraso nas compras de vacinas colocaram o Brasil em uma situação dramática.
A impunidade, em casos como o de Bolsonaro, não só mina a confiança da população nas instituições, mas também estabelece um precedente perigoso para futuras ameaças à democracia. Por tudo isso, a sociedade e o sistema jurídico precisam agir rapidamente para garantir que as consequências sejam proporcionais à gravidade de seus atos, reforçando o compromisso com a justiça e a integridade das instituições brasileiras.
Texto: Lolla
Kendrick Lamar no Super Bowl: A Genialidade de uma Performance Transformadora
Kendrick Lamar não fez apenas uma apresentação no Super Bowl; ele transformou o evento em uma plataforma de reflexão social. Conhecido por sua habilidade em mesclar rimas complexas com críticas à desigualdade racial, Lamar usou o palco para reforçar sua mensagem sobre a opressão, a brutalidade policial e a luta das periferias urbanas.
Sua performance, que incluiu canções como "m.A.A.d city", foi muito mais que um simples show de hits. A cenografia, a coreografia e a intensidade de sua presença criaram uma narrativa visual que ampliou o impacto de suas letras, destacando questões sociais urgentes.
Kendrick, além de ser um mestre da técnica musical, é um ativista cuja arte desafia o status quo, e sua apresentação no Super Bowl foi uma extensão dessa missão. Ele lembrou ao mundo que a música pode ser uma ferramenta de mudança social, indo além do entretenimento e se tornando um veículo poderoso para discussões sobre justiça e igualdade.
MEUS FAVORITOS
Todas as dicas de uma pessoa que gosta de compartilhar tudo de bom que encontra com o mundo
Todas as minhas descobertas de jogos, musicas e geral vou incluir aqui numa listinha de coisas boas pra gente.
Álbum Quanto Mais Eu Como, Mais Fome Eu Sinto! – Djonga (2025)
O rapper mineiro Djonga lançou recentemente seu oitavo álbum de estúdio, "Quanto Mais Eu Como, Mais Fome Eu Sinto!", reafirmando sua posição de destaque na música brasileira. O disco, que conta com 12 faixas, aborda temas sociais, políticos e filosóficos, refletindo o Brasil contemporâneo, é mais uma prova da genialidade e da inquietação artística de Djonga. O rapper mineiro segue firme na sua caminhada de reinvenção, trazendo um álbum que mistura crítica social, vivências pessoais e sonoridade inovadora.
O disco reflete a maturidade de Djonga, tanto na lírica quanto na produção musical. Com instrumentais ricos e variados, ele passeia entre o boombap clássico e batidas mais experimentais, sem perder a identidade que o consagrou como um dos maiores nomes do rap nacional. O título já sugere o conceito: Djonga não se contenta com o que já conquistou e segue com fome de mais.
Entre as colaborações de peso, destacam-se Milton Nascimento em "Demoro a Dormir" ; Samuel Rosa em "Te Espero Lá" e RT Mallone em "Ponto de Vista" as que eu mais gostei, enriquecendo ainda mais a obra. A produção musical, assinada por Coyote Beatz e Rapaz do Dread, apresenta uma sonoridade sofisticada.
"Quanto Mais Eu Como, Mais Fome Eu Sinto!" é uma obra que desafia o ouvinte a refletir sobre si mesmo e o mundo ao seu redor, consolidando Djonga como uma das vozes mais relevantes da atualidade sim.
Para quem deseja conhecer o álbum, ele está disponível no Spotify.
Além disso, Djonga lançou um videoclipe para a faixa-título, que pode ser assistido no YouTube.
Links aqui.
EP Phantomime - Ghost
Ghost é uma das bandas de Metal / Hard Rock que eu mais aprecio, então o lançamento de seu terceiro EP em 2023 foi uma grata surpresa, apesar disso como uma péssima escritora mesmo o EP sendo lançado em maio do ano passado eu só parei pra escrever sobre ele agora, mas ok, vamos lá. Após o lançamento da pancada em forma de cover de "Jesus He Knows Me" muitos poucos fãs botavam fé no lançamento de um EP, até que ele veio, composto por 5 sons muito bem trabalhados (mas que poderiam ser pelo menos 10) Ghost mantém o ritmo e se supera na genialidade de casar acordes bem criativos e construidos, com letras melodicas e provocativas, na voz de Tobias Forge e outros artistas, as músicas são covers de U2, Misfits, Motörhead e são homenagens competentes. A inspiração em Donald Trump foi confirmada por Tom que queria sons abrangentes sobre a politica americana, e nisso ele viajou, mas o som é otimo.
Guardiões da Galáxia - Game (PC)
Boiando eu estava quando uma das minhas melhores amigas (@_buanak) me contou no instagram que a Epic Games estava disponibilizado gratuitamente num evento de fim de ano o jogo do Guardiões da Galáxia para PC, um jogo que já estava na minha lista de desejos sendo eu fã da equipe e estava custando 350 reais. Corri pra baixar e tive uma das melhores experiências em games dos últimos tempos, retomando a história com alguns insights dos quadrinhos acompanhamos um Peter Quill mais maduro e uma equipe mais unida enfrentando desafios no universo e lidando com velhos e novos problemas. O ponto alto pra mim é o visual, a jogabilidade gostosa e a trilha sonora épica que ja é um personagem da saga
Não boia que nem eu não, vale a pena demais.
Florence - Game (Mobile)
Eleito o melho jogo mobile em 2018, o jogo desenvolvido pelo estudio australiano Montains e distribuido pelo competente Unity, Florence é uma história interativa sobre sonhos e relacionamentos, cativante e sensível o jogo é um retrato da vida adulta que em geral aos 25 anos (idade da protagonista) não temos nenhuma vontade de encarar, mas precisamos. Visualmente impactante e sonoramente maravilhoso, este jogo curto vai ficar na sua cabeça por muito, muito tempo.
Aameliaa
Canal no Ytb e Spotify com coletânea de playlists baseadas em universos da cultura pop, como Crepúsculo e Harry Potter.
EP Holy Fuck - Demi Lovato
O álbum lançado em agosto de 2022, traz uma Demi muito mais conectada com suas raízes no rock, e arrisco dizer que é o melhor álbum da artista. Recomendo e sou suspeita pra falar pois amo o trabalho da Demi. Todas as músicas estão impecáveis.
Hyperforma - Game (Mobile)
Baseado num visual ilumindo e hiper moderno, o jogo Hyperforma, que em alguns momentos me lembrou muito cyberpunk 2077, tem uma jogabilidade simples, gostosa que vai se tornando complexa com o avanço do jogador, com uma história futurista e baseada em artes de Willian Gibson, Dan Simmons e Peter Watts, o jogo cativa pelas belas artes, sonoridade e jogabilidade. Recomendo, a NordUnit surpreende com esse primeiro jogo e pretendendo acompanhar a empresa, pois gostei muito.
Unmaze - Game (Mobile)
Romance visual baseado na Mitologia Grega onde sua personagem tem o papel de libertar outros 2 personagens presos num labirinto cheio de perigos. Viciada e apaixonada pela beleza desse joguinho, recomendo muitíssimo.
Gameloft Classics - 20 anos - Game (Mobile)
Em meados de 2009 eu ganhei um celular sansung da minha mãe, era um galaxy J2 prime, na cor rosa, e eu adorei, meu primeiro celular era um nokia, e os unicos jogos possiveis era o bounce que eu jogo até hoje, e a cobrinha, enfim, com esse novo celular um novo mundo de joguinhos estava se abrindo pra mim, então me lembro de baixar varios jogos da Gameloft que hoje são retrôs mas que na época eu amava demais e era viciada. O principal era um jogo chamado Zombie Infection, joguei o 1 e o 2 e quando meu celular parou de funcionar 4 anos depois, fiquei orfã dos joguinhos que tanto gostava. Recentemente a gameloft criou um jogo que engloba vários classicos dos jogos retro para serem jogados nos smartphones atuais, então baixei e pra minha alegria no meio dos 30 jogos gratuitos, estava o Zombie infection 1, quando o jogo é bom e te marca é assim mesmo. Em comemoração aos 20 anos da Gameloft aqui você encontra vários classicos e jogos retro, e joga com um console de video game retro também, adorei e recomendo aos saudosistas como eu.
Tomb Of The Mask - Game (Mobile)
Tá numa fila chata e gostaria de se distrair com um joguinho rápido e gostoso? Seus problemas acabaram, apresento o colorido e psicodélico Tomb Of The Mask, onde você controla um personagem que entra numa tumba (ah vá) e precisa passar de fase coletando moedas e prêmios no caminho, o estilo todo retro do jogo é um charme a parte e a sonoridade gostosa te prende do início ao fim, a melhor parte: pega sem Internet também.
Bom jogo e comentem comigo se gostaram.
Disponível em Android e IOS
Duskwood - Game (Mobile)
Gosto de joguinhos de mistério, e curto resolver enigmas, se você não se importa em jogar jogos em formato de chat e gostam de uma boa investigação, acredito que vão gostar de Duskwood, na história fazem 72 horas desde que Hannah desapareceu sem deixar rastros, do nada os amigos dela recebem uma mensagem do seu celular com apenas um numero... o seu. É assim que a história de investigação começa: Você conseguirá achar a Hannah? você conseguirá proteger seus novos amigos e a si contra um sequestrador disposto a tudo, investigue, viva momentos intensos, e salve Hannah de um destino cruel, o culpado pode estar mais proximo do que você imagina. Ganhando o titulo de jogo de detetive mais popular de 2022 pelo Google Play, o jogo é extremamente realista, com mensagens, gravações e ligações que te colocam dentro da história. Deliciosamente instigante você não vai conseguir parar de jogar até a resolução do mistério, são 10 episódios de pura emoção. Se conseguir passar pelos mini jogos é diversão garantida, tive que comprar o pacote premium pois o jogo é realmente muito bom e virou meu xodó, ansiosa para o novo jogo da Everybite que será na mesma pegada de mistério, a produção está a todo vapor mas sem previsão de lançamento.
KOO - Rede Social
Até ano passado havia indicios e boatos que o Twitter estava numa tribulação muito grande e que possivelmente acabaria, desde que foi comprado por Elon Musk (Sim o egomaniaco com complexo de Deus e muito dinheiro sobrando) em Outubro de 2022 por 44 bilhões de Doláres, após a conclusão da compra que passou meses sendo feita numa novela sem fim, começou um processo de demissão em massa de funcionários e mudanças absurdas na fisiologia do Twitter, além de permitir a volta de contas banidas de gente otária como Donald Trump, Jordan Peterson e Babylon Bee (esses dois ultimos não recomendo a pesquisa, não vale a pena conhecer esses exercicios de mediocridade). Então uma busca incessante começou como o substituto para ser a nova casa dos comentadores e pensadores da rede social azul, confesso que gostava do Twitter, mas Elon conseguiu me fazer ter certa raiva das suas politicas ridiculas, e enquanto o criador do Twitter, Jack Dorsey não lança sua nova rede social já batizada de Bluesky para a qual eu estou ansiosa, acabei chegando no app do simpatico passáro amarelo (coincidências da vida?) com o nome sugestivo para o povo mais zoeiro do mundo, o Brasileiro na sua eterna quinta serie, o KOO. criado em 2020 na india por (nome complicado) Radhakrishna e Mayank Bidawatka, eles queriam inicialmente uma plataforma que pudesse suprir a variedade de idiomas e dialetos do pais, afinal o inglês não é a lingua oficial falada pelos indianos , onde todos pudessem expressar sua opinião tal qual o twitter. Em 2021 houve notoriedade da comunidade internacional quando o Koo entrou em uma briga com o Twitter quando os agricultores do pais protestaram contra a lei agricula aplicada por Narendra Modi, o primeiro ministro indiano, e o twitter virou reduto de encontro e organizações de protestos pelo pais, o governo pediu a exclusão de várias contas, o que foi negado pelo twitter que disse que isso violaria politicas de liberdade de expressão; então ministros e e apoiadores do governo migraram para o Koo. Após isso a plataforma ficou conhecida como uma plataforma da extrema direita indiana, o que fez o criador se manifestar dizendo que o Aplicativo "é plataforma neutra enquanto mostramos o verdadeiro reflexo do país. A plataforma não deve ser rotulada. Somos um somatório ou agregação de todas as vozes e não uma voz em si”. No Brasil o App virou rapidamente uma saida para os desidentes do Twitter e personalidades da midia como Felipe Neto que foram pioneiros em adentrar no app, Felipe foi o primeiro brasileiro a ter a conta no Koo verificada oficialmente. Minha experiencia inicial com o Koo não foi tão positiva, fiz pesquisas pra entender o que era a rede social e me desanimei um pouco ao ler que a rede social era uma rede usada pela extrema direita indiana, e ao baixar o app no celular (disponivel para Android e Ios, deixarei o link no final deste post) acredito que devido a grande demanda tive dificuldades de conseguir configurar a minha conta, travava muito, e recomendei a amigos não baixar, mas passado o tempo e a desconfiança inicial, resolvi dar uma chance e consegui criar uma conta que atualmente conta com 340 seguidores lindos de vários paises, e tenho recebido mensagens de muitos indianos (positivo?) enfim, alias meu KOO é lo_l_la1, me segue lá coração. Minha experiencia tem sido positiva até o momento, pra uma viciada em redes sociais, acho que o Koo é bem intuitivo, permite postar em vários idiomas (a proposta inicial faz sentido demais), os circulos são bem expressivos, permite uma postagem de até 500 carateres, e há mais destaque para imagens, videos e links, a cara do App é um pouco simples, mas pode melhorar, fora o fato de simplesmente ser possivel EDITAR a sua postagem evitando erros ortograficos acidentais. Estou gostando bastante e acho sim uma alternativa viável até a chegada do Bluesky, melhor que o Twitter com certeza, além disso a equipe do Koo vendo a demanda de Brasileiros no Koo trabalhou rapidamente para trazer o idioma em português e estão constantemente ouvindo os Brasileiros para melhorar a rede social, uns fofos, se o App tem futuro, não podemos dizer, mas é promissor demais.
Saga de Livros - Os Bridgertons, de Julia Quinn
O livro responsável por me tirar de uma ressaca literária que durava a 2 anos, foi o livro o Duque e Eu, de Julia Quinn, quando Bridgerton estreou na Netflix a amante de romances históricos em mim gritou, mas para ter um entendimento da história eu me forcei a ir atrás do livro onde foi baseado a primeira temporada, e quase desisti quando descobri que era uma série de 8 livros.
Foi começar a ler o primeiro livro que descobri o quanto a escrita da Julia Quinn é maravilhosa, ela te prende, e você precisa saber o que vai acontecer na história pois invariavelmente você começa a ter empatia pelos personagens. A família Bridgerton é muito adorável, uma mãe que teve 8 filhos na época da regência na Inglaterra, os criando com amor e ensinando valores pra vida, cada filho e filha tem uma personalidade admirável e faz você torcer por eles. O Duque e eu me fez ler em 2 semanas e logo fui para outro e outro até terminar e indicar a série de livros pra todos que conheço. Depois veio outros livros e até o momento já li 38 livros, então obrigada Julia Quinn, sou sua fã. Boa leitura mores.
(A série da Netflix tem 2 temporadas, baseadas no primeiro livro, o Duque e eu e no segundo livro o Visconde que me amava, respectivamente, se tornou um fenômeno e estou a espera da terceira temporada em 2023, recomendo muito a série também)
SOBRE
Quem tem muito a dizer sobre si mesmo, nada tem pra mostra ao mundo, você tem? Por que eu tenho.
Me chamo Paloma, mas você provavelmente me conhece por Lolla, sou péssima em falar de mim mesma então aí vai um básico (não que alguém se interesse), sou enfermeira, filiada ao unidade popular, revoltada, corinthiana e faixa preta em jiu jitsu, tenho meu próprio negócio, escrevo, falo sobre tudo nas minhas redes e abri um canal no YouTube pra suprir meu hiperfoco em reclamar, atualmente resido em São Paulo, cidade pela qual luto a 29 anos, caso se identifique dá uma moral nas redes que eu posso surpreender e adoro conversar, tmj.
Papos, sugestões pro canal ou processos, meu e-mail tá on.