The Cumbersome Producer of The Year Award

Rohan Lee-Duncan, ganhador do GolDisk Awards, espanta audiência com discurso inusitado

Rohan Lee-Duncan se torna o produtor mais jovem a ganhar o prêmio de produtor do ano do GolDisk Awards, espanta audiência com discurso inusitado.

Apesar de uma difícil jornada, Rohan agora está em ascensão como um dos produtores mais jovens a acumular músicas no topo das charts (Melon, Bugs!, Genie), +100mi streams em plataformas de streaming, inúmeros imóveis no metro quadrado mais caro de Seoul e, de acordo com ele, o mais profundo vício em cafeína.

Apesar do sucesso, Rohan se mostrou até mesmo confuso, frustrado durante seu curto discurso de aceitação, "Eu não consigo entender," disse em determinado momento, "O sentido de tudo isso. Eu não entendo."

Especula-se que a recém descoberta da condição de um de seus pais adotivos estar ativamente lutando com o Câncer, somado à solidão do produtor morando em Seoul, longe de seus pais na Grã-Bretanha, foram catalistas para o discurso soturno de Rohan.

Desde então, o rapaz não tem lançamentos novos, mas por vezes é visto em visitas a hospitais de Seoul, voando e retornando de Londres, fazendo doações à instituições locais com o capital acumulado.

Park JaeIn
Korea Daily

I let go of my daisies when they withered. Everything, everyone, could always wither.

Love could, too, wither.

Memento Vivere

O murmúrio nos hospitais durante as noites era quase como um lamento. Luzes frias, enfermeiras e por vezes o ocasional paciente.

Rohan tinha visitado incontáveis hospitais, falado com diversos pacientes, diversas famílias. Oferecido ajuda, pedido conselhos e recebido de todos os tipos de palavra. Rude, bondosa, até indiferente.

No final, os seres tendem a ser finitos.

E findar é um processo que ocorre em todo tipo de ciclo.

Deixar que uma época tenra de sua vida termine, para que outra comece, é apenas o senso comum do homem racional. Rohan, no entanto, nunca se deu tão bem com sua racionalidade. A lua, sua mãe, era sua verdadeira mentora.

A constante universal, a movedora de marés, profundas bem como rasas.

E a Lua tinha ciclos, repetitivos, conhecidos, e não permitia finais.

O som da luminária fluorescente e uma mariposa, se chocando contra seu destino inevitável; Um vaso de flores em frente a um quarto, portas fechadas. Cadeiras vazias.

O som de choro, baixo, de uma mulher que se preocupava com o destino de um ente querido.

O amor, tal qual a constante cíclica da Lua, aparece e reaparece, desaparece apenas por estar na umbra, mas ainda existe.

O amor, encoberto e improvável, ainda é como uma ferida aberta. A dor nunca deixa de existir. Apenas se oculta e se intensifica. Se repete como os ponteiros de um relógio no topo do balcão do andar de internação do hospital de alto padrão.

A dor não discrimina. É a lembrança constante da vida, e da inevitabilidade da morte.

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